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Trump envia carta a Bolsonaro e afirma que acompanhará de perto situação política no Brasil

Presidente dos EUA cita "tratamento terrível" de "sistema injusto" e pede fim do julgamento contra ex-presidente brasileiro, que agradece vai rede social

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, enviou nesta quinta-feira (17) uma carta ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmando que vai acompanhar de perto a situação política no Brasil, especialmente o tratamento dado a Bolsonaro e os ataques à liberdade de expressão. No texto, Trump classificou como injusto o julgamento contra o ex-presidente brasileiro e pediu que seja encerrado imediatamente.

Tenho visto o tratamento terrível que você está recebendo nas mãos de um sistema injusto voltado contra você. Este julgamento deve terminar imediatamente!”, escreveu Trump.

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O republicano também elogiou Bolsonaro, dizendo não se surpreender ao vê-lo "liderando as pesquisas".

“Você foi um líder altamente respeitado e forte que serviu bem ao seu país”.

Trump declarou compartilhar o compromisso de Bolsonaro em ouvir a voz do povo e criticou o governo Lula, que, segundo ele, promove ataques à liberdade de expressão no Brasil e nos Estados Unidos. “Expressei veementemente minha desaprovação, tanto publicamente quanto por meio de nossa política tarifária”, disse.

Ao final, Trump afirmou esperar que o governo brasileiro mude de rumo, pare de perseguir opositores políticos e encerre o que chamou de “regime de censura”.

Leia também: Casa Branca diz que Trump não quer ser “imperador do mundo”, em resposta a Lula

Bolsonaro agradece afago

Na noite desta quinta, Jair Bolsonaro usou suas redes sociais para agradecer à carta de Trump. "Conte com minha eterna gratidão", disse o ex-presidente em vídeo publicado no Instagram.

Réu em processo por tramar um golpe de Estado, Bolsonaro aproveitou para reforçar o discurso de vítima. Segundo ele, o julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) teria como propósito "alijá-lo" do processo eleitoral de 2026.

"Tô sendo julgado por golpe de Estado, dado num domingo, sem tropas, sem armas, com a minha presença nos Estados Unidos. Algo completamente incrível. Um crime inexistente", argumentou.

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