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Putin e Trump conversam por telefone nesta terça para debater cessar-fogo na Ucrânia

Presidente russo disse concordar com proposta, mas pediu revisão de alguns detalhes; Kiev critica demora

Imagem da noticia Putin e Trump conversam por telefone nesta terça para debater cessar-fogo na Ucrânia
Presidente da Rússia, Vladimir Putin, presidente dos Estados Unidos, Donald Trump | Flickr
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, conversará nesta terça-feira (18) com seu homólogo da Rússia, Vladimir Putin, sobre o cessar fogo na Ucrânia. O telefonema foi confirmado nesta manhã pelo porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, que disse que os líderes conversarão "pelo tempo que considerarem necessário".

A proposta de cessar-fogo de 30 dias foi aceita pela Ucrânia na última terça-feira (11), após reunião entre representantes de Washington e Kiev na Arábia Saudita. Os ucranianos concordaram com a trégua provisória – que pode ser estendida futuramente –, dizendo que o objetivo é avançar para um acordo que acabe com a guerra.

Putin também disse concordar com a proposta, mas afirmou que alguns detalhes precisam ser revistos, como quem irá monitorar o cessar-fogo. Ele também listou uma série de condições para as negociações evoluírem para um acordo de paz, incluindo a não adesão da Ucrânia à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

Tal exigência pode gerar um impasse no diálogo entre os países, uma vez que Kiev vem tentando entrar na aliança militar desde 2008. O interesse, inclusive, foi um dos motivos que influenciou Moscou a invadir o território ucraniano em 2022.

Pelas redes sociais, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, criticou a demora da Rússia em aceitar o cessar-fogo. “Hoje marca uma semana desde que a proposta dos EUA para um cessar-fogo esteve na mesa. A implementação poderia ter começado há muito tempo. Está claro que é Putin quem continua a arrastar esta guerra”, escreveu.

+ EUA retomam entrega de armas à Ucrânia após suspensão temporária

Ele voltou a pedir aos líderes que pressionem Moscou para aceitar a proposta, dizendo que o cessar-fogo é um passo “incondicional e essencialmente” para “salvar vidas e permitir que diplomatas trabalhem para garantir a segurança e uma paz duradoura”. “Cada dia em tempo de guerra é uma questão de vidas humanas.

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