Taylor Swift compra direitos de seus seis primeiros álbuns após disputa bilionária
Cantora retoma controle do próprio catálogo musical após acordo estimado em até US$ 1 bilhão
Vicklin Moraes
A cantora norte-americana Taylor Swift anunciou nesta sexta-feira (30) que conseguiu comprar de volta os direitos autorais dos seus seis primeiros álbuns. A conquista encerra uma longa disputa iniciada em 2019, quando o empresário Scooter Braun adquiriu a gravadora Big Machine, então detentora do catálogo original da artista.
+ Trump elogia Musk por reformas no governo e diz que empresário ainda influenciará gestão
Em 2020, Braun vendeu os direitos das gravações originais por US$ 300 milhões a um fundo de investimentos fundado por um dos herdeiros de Walt Disney. Desde então, Swift iniciou o projeto “Taylor’s Version”, regravando seus álbuns para recuperar o controle criativo e comercial sobre sua obra.
“Todas as músicas que já fiz agora me pertencem”, escreveu Taylor em seu site oficial. Em mensagem aos fãs, ela agradeceu o apoio: “Não tenho palavras para agradecer por me ajudarem a me reunir com esta arte à qual dediquei minha vida, mas que nunca tive até agora”.
Com a negociação, a artista recupera os direitos autorais sobre os álbuns: "Taylor Swift", "Fearless", “Speak Now”, "Red”, "1989" e "Reputation".
O valor da transação não foi divulgado oficialmente, mas o jornal britânico The Guardian estima que Taylor Swift tenha desembolsado entre US$ 600 milhões e US$ 1 bilhão para reaver seu catálogo.
+ EUA alertam turistas sobre "risco de sequestro" e "crimes violentos" no Brasil
Em entrevista ao New York Post, Scooter Braun, ex-empresário de Justin Bieber e responsável pela venda dos álbuns, comentou: “Estou feliz por ela”.
