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Sul-coreanos retornam ao país após serem detidos em operação anti-imigratória nos EUA

Retorno foi marcado por semanas de negociações entre os Estados Unidos e Seul

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Sul-coreanos retornam para casa após serem detidos em operação anti-imigratória | REUTERS/Kim Soo-hyeon
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Cerca de 300 trabalhadores sul-coreanos voltaram para casa nesta sexta-feira (12), uma semana depois de terem sido detidos em uma grande operação de imigração nos Estados Unidos, que deixou alguns questionando se voltariam a trabalhar nos país norte-americano.

Eles desembarcaram de um avião fretado no aeroporto de Incheon e foram recebidos com aplausos de autoridades, incluindo o chefe de gabinete do presidente, antes de serem levados de ônibus para encontrar seus familiares. + Questionado sobre tarifas após condenação de Bolsonaro, Trump desconversa e diz que é “surpreendente o que aconteceu” O retorno deles encerrou uma semana de intensas negociações de Seul para conseguir sua libertação e levá-los de volta para casa depois de terem sido levados sob custódia algemados. As imagens chocaram muitos na Coreia do Sul, um importante aliado dos EUA.

As empresas locais estão enfrentando dificuldades para obter vistos adequados para para imigrantes, o que levou trabalhadores sul-coreanos a dependerem de meios duvidosos na aplicação de vistos dos EUA.

Os dois países estão estudando a criação de um grupo de trabalho para considerar um novo tipo de visto para os coreanos, de acordo com o ministro das Relações Exteriores da Coreia do Sul, que visitou Washington nesta semana. + Norte-americanos estão apreensivos com medidas de Trump para expandir poder presidencial, aponta pesquisa

O chefe de gabinete do presidente, Kang Hoon-sik, disse que foi ao aeroporto para destacar a seriedade com que o presidente Lee Jae Myung estava levando o incidente que afetou "pessoas inocentes coreanas".

"Estamos em uma era de novo normal ao lidar com os Estados Unidos", declarou Kang aos repórteres.

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"O padrão muda a todo momento e constantemente é preciso fazer acordos, não apenas sobre tarifas, mas também sobre questões de segurança", disse ele.

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