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Steve Bannon, ex-assessor de Trump, recebe ordem de ir para prisão em até 25 dias

Ele foi condenado a quatro meses de detenção por duas acusações de desacato contra Câmara que investiga o ataque ao Capitólio

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Steve Bannon, ex-assessor e um dos principais estrategistas de Donald Trump, falando ao público | Reprodução
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O Tribunal de Justiça dos Estados Unidos ordenou, nesta quinta-feira (6), que Steve Bannon, ex-assessor e um dos principais estrategistas de Donald Trump, se apresente à prisão até o dia 1º de julho para cumprir sua sentença.

Em 2022, Bannon foi condenado a quatro meses de detenção por duas acusações de desacato contra Câmara que investiga o ataque ao Capitólio, em 6 de janeiro de 2021. São elas:

  • Recusar-se a prestar depoimento sobre os ataques contra o Congresso Americano;
  • Negar-se a fornecer documentos relacionados à possível tentativa de Trump de reverter a derrota eleitoral para o atual presidente Joe Biden, nas eleições de 2020.

No mês passado, o Steve Bannon chegou a recorrer da condenação, mas a segunda instância da Justiça não acatou ao pedido.

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A decisão de mandar Steve Bannon para o presídio foi do juiz Carl Nichols, em Washington. Carl é o mesmo magistrado que o julgou e o permitiu recorrer em liberdade após multa de US$ 6.500 (cerca de R$ 34 mil).

Ainda cabe recurso para uma possível suspensão de sua ida à prisão.

O que diz Steve Bannon

A Associated Press tentou entrar em contato com a defesa de Bannon, mas não teve resposta. A reportagem será atualizada, em caso de manifestação.

Do lado de fora do Tribunal, o ex-aliado de Trump falou para repórteres seu possível próximo passo.

"Tenho ótimos advogados e iremos até a Suprema Corte se for necessário”, disse Bannon.

Peter Navarro

Peter Navarro, assessor e conselheiro comercial de Donald Trump, também foi condenado por desrespeito ao Congresso e está desde março na prisão, para cumprir sua sentença de quatro meses.

Peter alegou que não poderia cooperar com o Comitê porque Trump invocou o privilégio executivo, uma medida que bloquearia o envio de documentos. Os tribunais, porém, rejeitaram esse argumento, concluindo que Navarro não poderia provar que Trump o tinha invocado.

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Donald Trump

O relatório final do comitê da Câmara afirmou que Trump se envolveu criminalmente em uma “conspiração multifacetada” para anular os resultados legais das eleições de 2020 e não agiu para impedir que seus apoiadores atacassem o Capitólio, concluindo uma investigação de 18 meses.

*Com informações da AP

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