"Shakira, Shakira": Fóssil de tartaruga com 13 milhões de anos recebe nome inspirado na cantora
Espécie “Shakiremys colombiana” foi descoberta no Deserto de Tatacoa; casco e crânio revelam características evolutivas únicas

Reuters
Pesquisadores na Colômbia anunciaram a descoberta de um fóssil de tartaruga que viveu há 13 milhões de anos, encontrado no Deserto de Tatacoa, em Huila.
A espécie recém-identificada foi batizada de Shakiremys colombiana, em homenagem à cantora colombiana Shakira, uma das artistas mais reconhecidas do país.
O fóssil, inicialmente descoberto por agricultores locais, inclui um crânio e uma carapaça completos, preservados em excelente estado. A análise detalhada revelou traços anatômicos raros que ajudam a compreender a evolução das tartarugas sul-americanas.
Segundo Andrés Felipe Vanegas, diretor do Museu de Tatacoa, o casco apresenta uma morfologia peculiar, sugerindo que o animal conseguia se adaptar a diferentes correntes de água.
Tomografias computadorizadas do crânio permitiram observar estruturas internas, como: cérebro, ouvido interno, padrões evolutivos antes desconhecidos.
A descoberta ocorreu em La Victoria, área considerada um dos maiores sítios paleontológicos do mundo. No período Mioceno, há milhões de anos, a região não era árida como hoje: tratava-se de uma rede de lagos, rios e áreas úmidas, ambiente ideal para diversas espécies de tartarugas.
Por que o nome homenageia Shakira?
Os pesquisadores afirmaram que o nome Shakiremys colombiana é uma referência à importância cultural de Shakira para o país e ao alcance global da artista, associando a nova espécie a um ícone colombiano reconhecido mundialmente.









