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Recurso do lutador Conor McGregor em caso de estupro é rejeitado

Agressão aconteceu em 2018; vítima diz que pode "finalmente seguir em frente"

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Conor McGregor chegando ao tribunal de Dublin | Foto: REUTERS/Clodagh Kilcoyne
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A Corte de Apelação da Irlanda rejeitou nesta quinta-feira (31) o recurso do lutador de artes marciais Conor McGregor, que buscava anular a condenação de um júri civil que o considerou culpado pelo estupro de uma mulher em um quarto de hotel.

A autora da ação, Nikita Hand, acusou McGregor de agredi-la sexualmente em 9 de dezembro de 2018. Em novembro do ano passado, um júri da Alta Corte da Irlanda decidiu a favor de Hand e ordenou que McGregor pagasse a ela cerca de 250.000 euros por danos, aproximadamente R$ 1,6 milhão.

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McGregor, de 36 anos, negou a acusação e disse que fez "sexo totalmente consensual" com Hand. Ele negou também ter gerado hematomas na mulher.

Na apelação ouvida no início de julho, os advogados da estrela do MMA disseram que o juiz cometeu um erro ao instruir o júri a decidir se ele havia "agredido" em vez de "agredido sexualmente" a vítima.

O juiz Brian O'Moore, no entanto, reforçou não haver dúvidas no júri de que a acusação de estupro era cerne a alegação de Hand contra McGregor.

"O júri considerou como fato que o sr. McGregor agrediu a sra. Hand, estuprando-a", afirmou O'Moore, lendo a decisão.

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A defesa de McGregor também argumentou que o juiz não deveria ter permitido questionamento sobre as respostas "sem comentários" de McGregor em um interrogatório policial. Esse argumento também foi rejeitado.

Após a decisão do tribunal de apelação, Hand abraçou várias pessoas ao seu lado. Fora do tribunal, declarou:

"Para todos os sobreviventes, eu sei como é difícil, mas, por favor, não se calem. Vocês merecem ser ouvidos, vocês também merecem justiça. Hoje, posso finalmente seguir em frente e tentar me curar".
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