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Putin fala pela primeira vez sobre a morte de Navalny: "é a vida"

Presidente russo afirmou que era a favor de libertar o opositor em uma troca de prisioneiros

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Eleito para seu quinto mandato como presidente da Rússia, Vladimir Putin falou pela primeira vez, na madrugada desta segunda-feira (horário local), sobre a morte do líder da oposição, Alexei Navalny.

"Acontece. Não há nada que se possa fazer sobre isso. É a vida", disse o presidente russo sobre a morte do opositor.

Putin afirmou que era a favor da ideia de libertar Navalny em uma troca de prisioneiros que era negociada dias antes da morte de seu maior adversário.

Segundo o presidente russo, vários dias antes da morte de Navalny, "certos colegas, não da (presidência)", lhe falaram sobre "uma ideia de trocar Navalny por certas pessoas detidas em instalações penitenciárias em países ocidentais". Ele disse que apoiou a ideia.

"Acredite ou não, mas a pessoa que estava falando comigo nem terminou a frase quando eu disse: 'eu concordo'", disse Putin em resposta a uma pergunta de um jornalista sobre a morte de Navalny. Ele acrescentou que sua única condição era que Navalny não voltasse para a Rússia.

"Mas infelizmente, aconteça o que acontecer, aconteceu", disse Putin.

Aliados de Navalny também disseram no mês passado que as conversas com autoridades russas e ocidentais sobre uma troca de prisioneiros envolvendo Navalny estavam em andamento.

Maria Pevchikh, aliada de longa data de Navalny, disse que as conversas estavam em estágios finais apenas alguns dias antes da morte súbita e inexplicável do crítico do Kremlin em uma colônia penal no Ártico.

Ela acusou Putin de "se livrar" de Navalny para não trocá-lo, mas não ofereceu evidências para apoiar suas alegações, e elas não puderam ser confirmadas de forma independente.

Navalny, de 47 anos, era o político de oposição mais conhecido da Rússia, e morreu no mês passado enquanto cumpria uma sentença de 19 anos por acusações de extremismo, que ele classificou como politicamente motivadas. Seus aliados, familiares e autoridades ocidentais atribuíram a morte ao Kremlin, que nega.

*com informações da Associated Press

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