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Procon-SP quer saber se ataque que expôs dados da Ticketmaster atingiu brasileiros

Empresa vende ingressos para shows e eventos em todo o mundo; hackers conseguiram informações sigilosas de 560 milhões de clientes

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O Procon-SP busca identificar se o ataque hacker que expôs dados de clientes da Ticketmaster, plataforma de venda de ingressos de shows e eventos que opera mundialmente, afetou os brasileiros. Foi identificado o possível vazamento de dados de 560 milhões de clientes.

O ataque

Segundo a empresa norte-americana, uma “atividade não autorizada” foi identificada em 20 de maio e que está cooperando com as autoridades para “mitigar o risco para nossos usuários e para a empresa”.

Já a Live Nation, dona da empresa que vende ingressos, afirmou que não acredita que a violação cause “impacto material em nossas operações comerciais gerais ou em nossa condição financeira ou resultados operacionais”.

O ataque foi cometido por um grupo chamado ShinyHunters. Os hackers afirmaram, em um fórum on-line, que os dados roubados incluem nomes, endereços, números de telefone e detalhes parciais de cartões de crédito dos clientes. Os criminosos querem vender esses dados por 500 mil dólares, cerca de R$ 2,6 milhões.

Prazo de 48 horas para envio de informações

O órgão de defesa do consumidor paulista pediu informações a respeito da política de tratamento de dados da empresa e em relação aos planos e estrutura de resposta a incidentes.

O Procon-SP solicitou informações sobre como os dados dos clientes são captados e como ficam armazenados nos servidores, quantos cadastros brasileiros foram possivelmente atingidos e quais os procedimentos que a Ticketmaster adota em relação à Lei Geral de Proteção de Dados brasileira.

O prazo para a entrega das respostas é de 48 horas, contando a partir de segunda-feira (03).

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