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Presidente da Air India pede cautela após relatório sobre queda de avião com 260 mortes

Documento preliminar aponta possível falha humana, mas investigação ainda não terminou no país

Imagem da noticia Presidente da Air India pede cautela após relatório sobre queda de avião com 260 mortes
Parte do avião que caiu na Índia | Foto: reprodução
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Após relatório preliminar apontar possível erro humano, presidente da Air India pede cautela com 'conclusões prematuras' sobre acidente que matou 260 pessoas no noroeste da Índia, no mês passado.

Em memorando nesta segunda-feira (14), o presidente-executivo da Air India, Campbell Wilson, disse que a investigação preliminar divulgada pelo Aircraft Accident Investigation Bureau (AAIB) havia "desencadeado uma nova rodada de especulações na mídia... Não é de surpreender que ele tenha proporcionado maior clareza e aberto novas questões". O documento foi obtido e analisado pela Reuters.

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Nele, o presidente acrescenta que o relatório preliminar não identificou nenhuma causa nem fez nenhuma recomendação" e que a investigação "está longe de terminar".

O relatório preliminar divulgada pelo Aircraft Accident Investigation Bureau (AAIB) da Índia no sábado (12) mostrou confusão na cabine de comando pouco antes da queda do Boeing Dreamliner.

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Nos momentos finais do voo, que durou apenas cinco minutos no ar, um piloto foi ouvido na gravação da cabine de comando perguntando ao outro por que ele havia cortado o combustível. "O outro piloto respondeu que não o fez", diz o documento.

O relatório acrescentou que os dois interruptores de corte de combustível do motor do avião foram acionados quase simultaneamente, mas não disse como.

O Boeing 787 Dreamliner com destino a Londres, vindo da cidade indiana de Ahmedabad, começou a perder força e altitude logo após a decolagem. Todas, exceto uma das 242 pessoas a bordo, morreram, assim como 19 que estavam em terra.

A ALPA Índia, que representa os pilotos indianos na Federação Internacional de Associações de Pilotos de Linhas Aéreas, sediada em Montreal, rejeitou qualquer presunção de erro do piloto e solicitou uma "investigação justa e baseada em fatos".

"Os pilotos passaram pelo teste obrigatório de bafômetro antes do voo e não houve nenhuma observação relacionada ao seu estado médico", disse Campbell em seu memorando.

O piloto comandante do avião da Air India era Sumeet Sabharwal, 56 anos, que tinha uma experiência total de 15.638 horas de voo e, de acordo com o governo indiano, também era instrutor da Air India. Seu copiloto era Clive Kunder, 32 anos, que tinha um total de 3.403 horas de experiência.

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