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Policial tentou subir em telhado antes de atentado contra Trump, afirma xerife

Ao ver fuzil apontado para seu rosto, agente caiu de uma altura de 2,4 metros; "Fizeram seu trabalho da melhor forma possível", disse autoridade local

Imagem da noticia Policial tentou subir em telhado antes de atentado contra Trump, afirma xerife
Tentativa de assassinato foi registrada ao vivo | Reprodução
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A menos de 140 metros de onde o ex-presidente norte-americano Donald Trump discursava na Pensilvânia, no último sábado (13), a presença do atirador Thomas Matthew Crooks já havia sido notada por aliados durante o comício, mas também por agentes de segurança. É o que disse o xerife do condado de Butler, Michael Slupe, que confirmou a tentativa de um policial de subir no telhado, quando não conseguiu sacar sua arma.

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O agente, ao ser notificado sobre o jeito suspeito de Crooks, foi levantado por outro para se pendurar na borda da estrutura, contou Slupe à agência Associated Press. Mas, assim que viu o criminoso, teve o fuzil AR-15 apontado para seu rosto, se desequilibrou e caiu.

Tom Knights, representante da gestão do município, afirmou que o policial fez o possível no momento e não estava recuando quando despencou dos 2,4 metros de altura no chão. "Ele estava literalmente pendurado na borda de um prédio e tomou a posição defensiva necessária naquele momento", disse Knights.

"Acho que todos os policiais no local fizeram tudo o que podiam, especialmente os policiais locais. Espero que eles não sejam feitos de bode expiatório, porque fizeram seu trabalho da melhor forma possível", disse o xerife Slupe.

Com 10 anos de experiência, o agente de segurança estava usando uma bota ortopédica no momento da abordagem ao suspeito. Por causa da queda, sofreu uma lesão no tornozelo.

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O atentado

O ataque aconteceu no último sábado (13). Trump estava fazendo um comício na cidade de Butler, na Pensilvânia, quando foi alvo de tiros. Em um vídeo, é possível ver o momento em que o ex-presidente leva as mãos à orelha, que aparece ensanguentada, e é imediatamente protegido e escoltado por agentes do Serviço Secreto norte-americano.

Identificado como Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, o atirador foi morto logo após os disparos. Um fuzil AR-15 foi recuperado junto ao corpo do agressor. Segundo a polícia, ainda não há informações sobre a motivação do crime.

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O atentado deixou um morto, o bombeiro Corey Comperatore, de 50 anos, e dois feridos gravemente: David Dutch, 57, e James Copenhaver, 74. Ambos seguem internados. No domingo (14), Trump confirmou que seguirá com os compromissos de campanha.

Segundo o canal de televisão local WPXI-11 News, Crooks não tem antecedentes criminais. De acordo com registro de eleitores no condado de Allegheny, o atirador era filiado ao Partido Republicano.

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