Quem é Thomas Matthew Crooks, o atirador que tentou matar Trump?
Jovem de 20 anos foi morto por agentes do serviço secreto dos EUA; FBI investiga as circunstâncias do ataque
As autoridades policiais dos Estados Unidos identificaram Thomas Matthew Crooks, 20 anos, da cidade de Bethel Park, na Pensilvânia, como o atirador que tentou matar o ex-presidente e candidato à Casa Branca, Donald Trump, durante um comício no sábado (13). A informação foi divulgada durante uma coletiva de imprensa.
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O motivo do atentado ainda segue desconhecido. Além de Trump, Crooks está morto e outros dois homens estão em estado grave.
Segundo o coronel George Bivens, da Polícia da Pensilvânia, "é muito cedo para determinar" se o ataque foi feito por um lobo solitário ou se foi uma ação em grupo.
"É muito cedo para determinar (que o ataque foi de um lobo solitário). Temos um claro atirador identificado, mas há muito o que investigar para se ter certeza disso", disse Bivens.
Já Kevin Rojek, agente especial do FBI, a polícia federal dos Estados Unidos, responsável pelo caso, disse que testes de DNA e biometria foram realizados para confirmar o nome do atirador.
Ele não portava documentos. A arma seria um fuzil AR-15, que foi recuperada.
Segundo o canal de televisão local WPXI-11 News, Crooks não tem antecedentes criminais e de acordo com registro de eleitores no Condado de Allegheny, o atirador é um eleitor republicano registrado.
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Ainda segundo o levantamento da imprensa local, Crooks teria doado US$ 15 para o Progressive Turnout Project, por uma plataforma de doações democrata ActBlue.
Rojek disse que não houve alerta de ameaça prévia à realização do comício. Bivens relatou que antes dos disparos, a polícia da Pensilvânia recebeu vários chamados de atividade suspeita na área do evento político.
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No momento do atentado, Crooks estava posicionado no telhado de um prédio nas redondezas do comício.
O FBI disponibilizou canais de denúncia para receber quaisquer informações sobre o atirador.
O Serviço Secreto não esteve presente na coletiva de imprensa, na qual os jornalistas questionavam se houve falhas na varredura da área onde aconteceu o comício de Trump.
Na manhã deste domingo, a polícia ainda está presente no local do atentado. Uma estrada de Bethel Park, perto de onde o atirador morava, foi fechada e as operações estão concentradas na Bethel Park High School.