Papua-Nova Guiné estima que 2 mil pessoas estão soterradas após deslizamento
Maioria das famílias estava dormindo no momento do incidente; terreno traiçoeiro dificulta operações de resgate
O Centro Nacional de Desastres de Papua-Nova Guiné informou, nesta segunda-feira (27), que 2 mil pessoas ficaram soterradas após o deslizamento de terra na aldeia de Yambali, na província de Enga. Segundo a entidade, como o incidente ocorreu de madrugada, grande parte das famílias estava dormindo, enquanto outros não conseguiram fugir.
Ao todo, mais de 150 casas e duas clínicas foram destruídas, além de dezenas de plantações. Equipes de resgate continuam no local, mas o terreno traiçoeiro dificulta as operações. Até o momento, cinco corpos e uma perna foram encontrados.
Em meio ao cenário caótico, o governo de Papua-Nova Guiné pediu formalmente ajuda internacional. A solicitação já foi atendida pela Austrália, um dos vizinhos mais próximos do país, que anunciou planos para enviar ajuda humanitária. Os pacotes emergenciais incluem itens como barracas, kits de higiene e apoio específico para mulheres e crianças.
A Organização das Nações Unidas (ONU) também está envolvida nas operações de resgate e ajuda humanitária. Um último relatório estimou que 670 pessoas foram mortas devido ao deslizamento na aldeia – abrigo de 4 mil pessoas.
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“Embora o número total de vítimas ainda não tenha sido determinado, relatórios preliminares indicam que o número de mortos pode ser significativo. Os esforços de busca e resgate estão em andamento, embora contínuos deslizamentos de terra e queda de pedras estejam afetando esses esforços. Estamos monitorando a situação”, disse a ONU.