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OTAN avisa a Rússia que vai se defender após violação do espaço aéreo da Estônia

Aliança militar classificou de ação imprudente e perigosa, após jatos russos entrarem no espaço aéreo estoniano e polonês

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secretário-geral da OTAN, Mark Rutte. | Reuters/Yves Herman
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A OTAN alertou a Rússia, nesta terça-feira (23), que vai se defender após jatos russos violarem o espaço aéreo da Estônia na semana passada. O secretário-geral da OTAN, Mark Rutte, disse que aliados condenaram o ocorrido e concluíram que a defesa coletiva é inabalável.

"Os aliados condenaram as ações imprudentes da Rússia, que são escalonadas, arriscam erros de cálculo e colocam vidas em risco. (...) Não queremos ver a continuação desse padrão perigoso pela Rússia, intencional ou não", afirmou, acrescentando que a OTAN está "pronta e disposta a continuar a defender cada centímetro do território aliado".

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A reunião do Conselho do Atlântico Norte, composto por embaixadores dos 32 países-membros da aliança, foi convocada pela Estônia sob o Artigo 4 do tratado de fundação da OTAN.

O artigo afirma que os aliados "consultarão juntos sempre que, na opinião de qualquer um deles, a integridade territorial, a independência política ou a segurança" de um membro for ameaçada.

É a nona vez nos 76 anos de história da OTAN que o artigo foi invocado, e duas dessas ocasiões ocorreram neste mês em resposta às duas violações da Rússia.

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Rússia invade espaço aéreo da Estônia e da Polônia

A Estônia disse na última sexta-feira (19) que três caças russos MiG-31 violaram seu espaço aéreo por 12 minutos antes de serem escoltados por caças italianos da OTAN, um incidente que autoridades ocidentais dizem ter sido provavelmente planejado para testar a prontidão e a determinação da OTAN.

Rutte disse que as ações recentes da Rússia foram intencionais ou "flagrante incompetência". O incidente de sexta-feira ocorreu uma semana depois de cerca de 20 drones russos entrarem no espaço aéreo polonês, levando jatos da OTAN a abater alguns deles.

+ OTAN anuncia operação no leste europeu para se defender de drones da Rússia

"As decisões sobre atacar aeronaves intrusas, como atirar nelas, são tomadas em tempo real e sempre baseadas em informações disponíveis sobre a ameaça representada pela aeronave", disse Rutte.
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