Oriente Médio: Força Aérea Brasileira se diz em “constante prontidão” para resgate de brasileiros
Nota fala em "atender a quaisquer demandas”; não há relatos de feridos do Brasil
SBT News
A Força Aérea Brasileira (FAB) emitiu uma nota neste domingo (14), dizendo estar em "constante prontidão" para "atender a quaisquer demandas de resgate de brasileiros nas áreas de conflito” sem citar nominalmente Israel e Irã.
A FAB cita os últimos acontecimentos no Oriente Médio e se diz “preparada e pronta”. Ressaltou ainda que “sua permanente preparação diz respeito à atuação a qualquer hora, devendo ser acionada pelas autoridades competentes, não somente em relação a missões específicas, mas a quaisquer necessidade, sendo esta prontidão ininterrupta para agir em apoio à sociedade.”
Não há relatos de brasileiros feridos durante o ataque do Irã a Israel no último sábado (13).
Itamaraty
Já o Itamaraty afirmou que o governo brasileiro acompanha "com grave preocupação" os relatos do ataque do Irã a Israel, que envolveu drones e mísseis.
Na nota, o ministério ressalta ainda que, desde o início da guerra entre Israel e o grupo radical Hamas, "o governo brasileiro vem alertando sobre o potencial destrutivo do alastramento das hostilidades à Cisjordânia e para outros países, como Líbano, Síria, Iêmen e, agora, o Irã".
De acordo com o Itamaraty, "o Brasil apela a todas as partes envolvidas que exerçam máxima contenção e conclama a comunidade internacional a mobilizar esforços no sentido de evitar uma escalada". A nota traz também uma recomendação do governo federal para que as pessoas não façam viagens não essenciais à região e para que os brasileiros já presentes nos países sigam as orientações divulgadas nas páginas e mídias sociais das embaixadas brasileiras na internet.
A Missão Permanente do Irã para as Nações Unidas em Nova York reforçou, na noite deste sábado, que o ataque iraniano a Israel realizado hoje foi uma resposta à ofensiva israelense contra o consulado do Irã em Damasco, na Síria, na última semana. Reino Unido, Canadá, Alemanha, França e o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, condenaram o ataque iraniano.