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Negociações de cessar-fogo em Gaza são retomadas; Ocidente pressiona por acordo

Países temem aumento do conflito no Oriente Médio e veem cessar-fogo como única forma de evitar resposta do Irã à morte de líder do Hamas

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Palestinos fogem de bombardeio israelense na cidade de Rafah, na Faixa de Gaza | Unicef/Eyad El Baba
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As negociações por cessar-fogo entre Israel e Hamas entraram no segundo dia no Catar nesta sexta-feira (16). O país, ao lado dos Estados Unidos e Egito, tenta costurar um acordo à medida que o número de mortos na Faixa de Gaza ultrapassa 40 mil e a escalada de tensão entre Tel Aviv e Irã pode conflagrar um conflito regional.

Número de palestinos mortos na Faixa de Gaza passa de 40 mil

O regime iraniano prometeu responder à morte do chefe político do Hamas, Ismail Haniyeh, em um ataque em Teerã no mês passado. O país culpa Israel pelo assassinato e rejeitou o apelo de França, Alemanha e Reino Unido para que se abstenha de atacar Tel Aviv.

Os ministros das Relações Exteriores do Reino Unido e da França viajaram para Israel nesta sexta, na tentativa de impulsionar um acordo de cessar-fogo e de libertação dos reféns israelenses.

"Este é um momento perigoso para o Oriente Médio", disse o Secretário de Relações Exteriores britânico David Lammy. "O risco da situação sair de controle está aumentando. Qualquer ataque iraniano teria consequências devastadoras para a região."

"Nunca é tarde demais para a paz", disse Stéphane Séjourné, ministro das Relações Exteriores francês. "Devemos, a todo custo, evitar uma guerra regional, que teria consequências terríveis."

O Hamas, que não participou diretamente das negociações de quinta-feira (15), acusa Israel de adicionar novas exigências a uma proposta anterior que tinha o apoio dos EUA e internacional e à qual o grupo havia concordado em princípio. Israel, por outro lado, acusa o Hamas de adicionar suas próprias novas exigências.

O porta-voz de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, chamou as negociações de um passo importante. Ele disse que ainda há muito trabalho a ser feito, dada a complexidade do acordo, e que os negociadores estavam focados em sua implementação.

* Com informações da Associated Press

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