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Museu do Louvre reabre ao público pela primeira vez após roubo de joias

Local ficou fechado na segunda (20), um dia após caso de repercussão mundial, e não funciona às terças

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Janela do Louvre é inspecionada após roubo | 22/10/2025/Reuters/Gonzalo Fuentes
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O Louvre, em Paris, foi reaberto nesta quarta-feira (22), três dias depois que ladrões fugiram com joias históricas no valor estimado de 88 milhões de euros (R$ 549 milhões), em um roubo espetacular que levantou questões urgentes sobre falhas de segurança no museu.

Os visitantes fizeram fila para entrar pela pirâmide de vidro do Louvre pela primeira vez desde o roubo de domingo (19), no qual assaltantes encapuzados arrombaram uma janela do segundo andar usando um elevador exterior roubado antes de fugirem com as joias da coleção real.

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Ainda nesta quarta, a diretora do museu compareceria ao Senado francês para responder às perguntas dos parlamentares.

A Galerie d'Apollon, o salão dourado e ornamentado que foi roubado, permanece fechada.

Em meio à crescente frustração na França pelo fato de nenhuma autoridade sênior ter assumido a responsabilidade, o ministro do Interior da França, Laurent Nuñez, disse que houve claramente falhas de segurança e que a ministra da Cultura, Rachida Dati, abriu um inquérito administrativo.

+ Museu do Louvre: relatório vazado à imprensa alertava para falhas de segurança

"Houve um roubo no Louvre, algumas das joias mais preciosas da França foram roubadas. Então, obviamente, é uma falha, não há mais nada que eu possa dizer", disse Nuñez à rádio Europe 1.

Mas ele acrescentou que "o sistema de alarme funcionou perfeitamente, assim que a janela foi atacada, ele foi ativado. A polícia foi notificada e, em três minutos, estava no local. Todo o sistema funcionou, não falhou, mas o que aconteceu, aconteceu".

Ele se recusou a comentar sobre a caçada da polícia, mas disse que estava confiante de que os criminosos seriam encontrados.

Dati foi alvo de críticas depois de dizer no Parlamento, na terça, que não houve nenhuma falha de segurança.

(Por Geert De Clercq e Manuel Ausloos)

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