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Macron vai à Amazônia com Lula e quer caminhar na Avenida Paulista

Presidente francês chega a Belém (PA) na próxima terça-feira (26) e se reunirá com chefe do Executivo brasileiro em um barco na Baía do Guajará

Macron vai à Amazônia com Lula e quer caminhar na Avenida Paulista
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O presidente da França, Emmanuel Macron, chega ao Brasil na próxima terça-feira (26), para uma visita de três dias ao país. Ele passa por Belém (PA), onde será recepcionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e pelo governador do Pará, Helder Barbalho (MDB). O chefe de Estado francês também passará por Rio de Janeiro, São Paulo e encerra a visita com recepções formais em Brasília, no dia 28. A embaixadora Maria Luisa Escorel de Moraes conduziu um briefing sobre a visita de Macron ao Brasil, no Palácio do Itamaraty, nesta sexta (22). 

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Lula e Macron vão discutir diversos assuntos, com foco na questão ambiental. Em Belém, os dois presidentes vão se reunir em um barco na Baía de Guajará. A ideia do presidente brasileiro é mostrar ao francês a "realidade e as complexidades da Amazônia", disse a embaixadora Maria Luisa Escorel de Moraes, que ainda afirmou que o tema do meio ambiente será central no primeiro momento da visita.

"Eles andarão um pouco pela floresta para o Macron ter noção o que é uma floresta amazônica, dimensão das árvores e a própria biodiversidade. Em Belém, Macron e lula terão oportunidade de se reunir com representantes de comunidades indígenas. Grupos de diferentes etnias estarão lá para conversa franca e aberta", acrescentou.

Após a reunião, será servido um lanche amazônico a Macron. No entanto, ele não poderá aproveitar toda a culinária do Norte brasileiro, pois peixe de água doce está entre as restrições alimentares do presidente francês.

Ainda à noite, Lula e Macron vão para o Rio de Janeiro. Eles ficarão hospedados em hotéis em Copacabana e, na manhã de quarta (27), vão ao heliporto do Forte de Copacabana, seguindo para a Base Naval de Itaguaí (RJ). Lá, participam do lançamento de um submarino à propulsão convencional chamado de "Tonelero". A primeira-dama Janja fará a inauguração da embarcação.

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A embaixadora Maria Luisa também revelou que o presidente da França gostaria de jantar com o cantor e compositor Chico Buarque.

Depois das cerimônias no Rio, Macron segue para São Paulo, sem a companhia do presidente Lula, para participar de agendas econômicas na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo.

Também estão previstos encontros com comunidades francesas no Brasil e visita ao Instituto Gol de Letra, do ex-jogador de futebol Raí, que atuou por anos na França pelo Paris Saint-Germain (PSG). Fato inusitado da visita de Macron a São Paulo é que, após as cerimônias, ele deverá voltar caminhando ao hotel em que ficará hospedado.

"Após os eventos durante o dia, ele participará de um jantar e o presidente Macron disse que tem interesse em ir caminhando pela Avenida Paulista para seu hotel para descansar. Ele gosta de fazer coisas assim quando viaja. Também há possibilidade dele visitar o Masp (Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand). Essa área de cultura aproxima nossos países desde o período do império e é outro eixo importante desta visita", detalhou.

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Somente na quinta (28), Macron virá a Brasília para visitas oficiais ao Palácio do Planalto, com cerimônias de recepção a chefes de Estado. Nessa reunião, ele e Lula tratarão de assuntos relacionados à relação Brasil-França e à política internacional, como a governança de instituições multilaterais, a exemplo do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU).

O acordo Mercosul-União Europeia também deve ser tratado, mas não é a prioridade oficial do evento. No entanto, Lula deve falar com o presidente francês sobre o assunto.

Atualmente, a França é o maior empecilho para o acordo ser firmado. Ele também fará uma visita ao Congresso Nacional, onde se encontrará com o presidente do Senado e do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

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