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Lula diz que é 'grave' veto de Maduro à candidatura da oposição na Venezuela

Ao lado de Emmanuel Macron, presidente brasileiro criticou Nicolás Maduro e também falou sobre conflitos na Ucrânia

Lula diz que é 'grave' veto de Maduro à candidatura da oposição na Venezuela
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a criticar o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, nesta quinta-feira (28). Ele disse que o veto ao registro de candidatura da opositora Corina Yoris é “grave” e “sem explicação jurídica ou política”. Ao lado do presidente da França, Emmanuel Macron, Lula também falou sobre a posição brasileira na guerra da Ucrânia e a relação com o presidente da Rússia, Vladimir Putin. 

Lula disse que o veto à primeira candidatura, de Maria Corina, não colocava em xeque as eleições venezuelanas e comparou à sua situação em 2018, quando foi impedido, mas indicou Fernando Haddad para concorrer em seu lugar. Maria Corina fez o mesmo, e indicou Corina Yoris. Mas esta também foi impedida de registar a candidatura.

+ Peixe de água doce, caminhadas e reunião em barco: as curiosidades da visita de Macron ao Brasil

"É grave que a candidata não possa ter sido registrada", disse Lula sobre a oposicionista Corina Yoris. "Ela se dirigiu ao lugar para fazer o registro e não conseguiu entrar".

"Não tinha justificativa jurídica ou política de proibir um candidato. Aqui no Brasil todos os adversários serão tratados da mesma forma. É proibido proibir, a não ser que seja decisão judicial e que garanta direito de defesa”.

Lula, que evita críticas mais contundentes ao regime venezuelano, disse que recomendou a Maduro garantir "que as eleições sejam as mais democráticas". "Eu disse ao Maduro que para restabelecer a normalidade na Venezuela, era necessário não ter problema com a eleição", afirmou.

Macron concordou com a opinião de Lula sobre as eleições na Venezuela, marcadas para 28 de julho, e disse que o veto à candidatura de Yoris não foi democrático. Ele também saudou a “atuação positiva” do presidente brasileiro no debate sobre o processo eleitoral venezuelano.

“Precisamos convencer Maduro e o sistema eleitoral que reintegrem todos os candidatos para ter eleições mais transparentes, com observadores nacionais e internacionais. As eleições não estão correndo de forma democrática. Espero que seja possível ter o novo marco reconstruído nas próximas semanas, nos próximos meses. Não nos desesperemos, mas a situação é grave e piorou”, disse o francês.

Macron também foi questionado sobre a relação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o autocrata russo, Vladimir Putin. O presidente da França afirmou que o país foi claro ao repudiar a invasão na Ucrânia e que as relações bilaterais com a Rússia são um direito do Brasil.

“Nós (Lula e Macron) tivemos uma discussão muito franca e completa sobre este tema. O Brasil, desde o início, sem margem de dúvida, condenou a agressão russa à Ucrânia”, disse.

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