Líderes do G7 condenam ataque do Irã e reforçam compromisso com segurança de Israel
Em declaração conjunta, eles afirmam que o Irã "avançou ainda mais no sentido da desestabilização da região"
Guilherme Resck
Em declaração conjunta divulgada neste domingo (14), os líderes do G7, grupo que reúne as sete economias mais industrializadas do mundo, condenam "nos termos mais veementes" o ataque do Irã a Israel ocorrido no sábado (13) e expressam "total" solidariedade e apoio" a Israel e ao povo israelense.
"Reafirmamos o nosso compromisso com a sua segurança".
Segundo os líderes do grupo, com as suas ações, o Irã "avançou ainda mais no sentido da desestabilização da região e corre o risco de provocar uma escalada regional incontrolável". Eles ressaltam que isto precisa ser evitado.
"Continuaremos a trabalhar para estabilizar a situação e evitar uma nova escalada. Neste espírito, exigimos que o Irã e os seus representantes cessem os seus ataques".
Eles se dizem prontos para adotar novas medidas agora e em resposta a outras "iniciativas desestabilizadoras".
No sábado, Reino Unido, Canadá, Alemanha e França condenaram o ataque iraniano a Israel. O Itamaraty, por sua vez, afirmou que o governo brasileiro acompanha "com grave preocupação" os relatos do ataque.
Confira a íntegra da declaração dos líderes do G7:
Nós, os líderes do G7, condenamos inequivocamente e nos termos mais veementes o ataque direto e sem precedentes do Irã contra Israel. O Irã disparou centenas de drones e mísseis contra Israel. Israel, com a ajuda dos seus parceiros, derrotou o ataque.
Expressamos a nossa total solidariedade e apoio a Israel e ao seu povo e reafirmamos o nosso compromisso com a sua segurança.
Com as suas ações, o Irã avançou ainda mais no sentido da desestabilização da região e corre o risco de provocar uma escalada regional incontrolável. Isto deve ser evitado. Continuaremos a trabalhar para estabilizar a situação e evitar uma nova escalada. Neste espírito, exigimos que o Irã e os seus representantes cessem os seus ataques, e estamos prontos para tomar novas medidas agora e em resposta a novas iniciativas desestabilizadoras.
Reforçaremos também a nossa cooperação para pôr fim à crise em Gaza, nomeadamente continuando a trabalhar no sentido de um cessar-fogo imediato e sustentável e da libertação de reféns pelo Hamas, e prestando maior assistência humanitária aos palestinianos necessitados.