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Líderes do G7 condenam ataque do Irã e reforçam compromisso com segurança de Israel

Em declaração conjunta, eles afirmam que o Irã "avançou ainda mais no sentido da desestabilização da região"

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Líderes do G7 condenam ataque do Irã
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Em declaração conjunta divulgada neste domingo (14), os líderes do G7, grupo que reúne as sete economias mais industrializadas do mundo, condenam "nos termos mais veementes" o ataque do Irã a Israel ocorrido no sábado (13) e expressam "total" solidariedade e apoio" a Israel e ao povo israelense.

"Reafirmamos o nosso compromisso com a sua segurança".

Segundo os líderes do grupo, com as suas ações, o Irã "avançou ainda mais no sentido da desestabilização da região e corre o risco de provocar uma escalada regional incontrolável". Eles ressaltam que isto precisa ser evitado.

"Continuaremos a trabalhar para estabilizar a situação e evitar uma nova escalada. Neste espírito, exigimos que o Irã e os seus representantes cessem os seus ataques".

Eles se dizem prontos para adotar novas medidas agora e em resposta a outras "iniciativas desestabilizadoras".

No sábado, Reino Unido, Canadá, Alemanha e França condenaram o ataque iraniano a Israel. O Itamaraty, por sua vez, afirmou que o governo brasileiro acompanha "com grave preocupação" os relatos do ataque.

Confira a íntegra da declaração dos líderes do G7:

Nós, os líderes do G7, condenamos inequivocamente e nos termos mais veementes o ataque direto e sem precedentes do Irã contra Israel. O Irã disparou centenas de drones e mísseis contra Israel. Israel, com a ajuda dos seus parceiros, derrotou o ataque.

Expressamos a nossa total solidariedade e apoio a Israel e ao seu povo e reafirmamos o nosso compromisso com a sua segurança.

Com as suas ações, o Irã avançou ainda mais no sentido da desestabilização da região e corre o risco de provocar uma escalada regional incontrolável. Isto deve ser evitado. Continuaremos a trabalhar para estabilizar a situação e evitar uma nova escalada. Neste espírito, exigimos que o Irã e os seus representantes cessem os seus ataques, e estamos prontos para tomar novas medidas agora e em resposta a novas iniciativas desestabilizadoras.

Reforçaremos também a nossa cooperação para pôr fim à crise em Gaza, nomeadamente continuando a trabalhar no sentido de um cessar-fogo imediato e sustentável e da libertação de reféns pelo Hamas, e prestando maior assistência humanitária aos palestinianos necessitados.

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