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Israel retoma envio de ajuda humanitária por via aérea em Gaza; mais de 100 palestinos morreram por desnutrição

Medida ocorre após pressão de mais de 100 organizações, em meio à crise de fome que já matou crianças e adultos no território palestino

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Palestinos aguardam para receber comida de uma cozinha beneficente na Cidade de Gaza | REUTERS/Dawoud Abu Alkas
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O governo de Israel anunciou que retomará neste sábado (26) o envio de ajuda humanitária à Faixa de Gaza, com o lançamento aéreo de alimentos. A medida ocorre após intensa pressão de agências internacionais diante da crise de fome que atinge o território palestino.

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Além disso, Israel informou que criará corredores humanitários para permitir o deslocamento seguro de comboios da Organização das Nações Unidas (ONU), que realizam a entrega de alimentos e medicamentos à população.

O anúncio para retomar ajuda humanitária na região acontece sob pressão de 100 organizações de ajuda alertarem para o avanço da fome no enclave palestino.

Estima-se que mais de 100 pessoas já morreram por falta de alimentos, incluindo crianças. A Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou a situação como “fome em massa causada pelo homem”.

De acordo com o Unicef, entre abril e julho deste ano, 20.504 crianças foram internadas com desnutrição aguda em Gaza. Dessas, 3.247 apresentavam quadro grave — quase o triplo do registrado nos três primeiros meses de 2024.

Forças israelenses mantém o controle da entrada de ajuda humanitária no território palestino desde o início do conflito com o Hamas, em outubro de 2023.

Em março, o governo israelense bloqueou totalmente a entrega de suprimentos. Somente no fim de maio, após pressão internacional, foi criada uma força-tarefa com apoio dos EUA e de Israel para administrar a distribuição.

Por isso, a retomada da ajuda neste fim de semana é vista como um alívio temporário, mas ainda insuficiente diante da dimensão da crise humanitária em Gaza.

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