Homem é preso após atear fogo em manifestantes pró-Israel nos EUA
Agressor foi identificado como Mohamed Sabry Soliman, de 45 anos; caso é investigado como "ato de terrorismo"

Camila Stucaluc
O agressor foi identificado como Mohamed Sabry Soliman, de 45 anos. Ele teria jogado vários coquetéis molotov contra o grupo de manifestantes que estava na calçada e gritado “Palestina Livre”.
Mark Michalek, agente especial do Departamento Federal de Investigação (FBI, na sigla em inglês), informou que o caso está sendo investigado como um “ato de terrorismo” e “ato de violência ideologicamente motivada”. Acredita-se que o suspeito tenha agido sozinho.
Pelas redes sociais, o governador do Colorado, Jared Polis, condenou o ataque e expressou solidariedade às vítimas e seus familiares. “Atos de ódio de qualquer tipo são inaceitáveis e eu condeno esse ato de terror. Minha administração está trabalhando com as autoridades locais e federais para apoiar esta investigação. O suspeito deve ser processado com todo o rigor da lei”, escreveu.
O ataque aconteceu poucas semanas após dois funcionários da embaixada de Israel nos Estados Unidos serem mortos a tiros em frente ao Museu Judaico de Washington. Ao ser detido por policiais, o autor dos disparos confessou os assassinatos e informou o lugar onde havia descartado a arma utilizada no crime. Depois, enquanto algemado, gritou “Palestina livre” e disse que “havia feito isso por Gaza”.
Guerra em Gaza
Atos contra Israel vêm aumentando nos Estados Unidos devido à guerra na Faixa de Gaza. Em outubro de 2023, o exército israelense lançou uma ofensiva no enclave palestino para capturar membros do Hamas e resgatar os reféns capturados pelo grupo em um ataque feito no sul do país. Apesar dos apelos da comunidade internacional por um cessar-fogo, os combates continuam, totalizando mais de 50 mil mortos.








