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Governo italiano aprova lei de feminicídio com pena de prisão perpétua

Ministério do Interior da Itália aponta 113 feminicídios no ano passado. Desses, 99 foram cometidos por parentes, parceiros ou ex-companheiros

Imagem da noticia Governo italiano aprova lei de feminicídio com pena de prisão perpétua
Cortejo da italiana Giulia Cecchettin, vítima de feminicídio | Reprodução/ANSA
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O governo italiano aprovou um projeto de lei que, pela primeira vez, incluí o feminicídio no direito penal do país. A pena para quem cometer o crime é de prisão perpétua.

A medida foi anunciada na sexta-feira (7), na véspera do Dia Internacional da Mulher. A lei busca combater assassinatos e violências contra as mulheres na Itália. A proposta ainda precisa passar pelo parlamento e ser aprovada em ambas as câmeras para ser implementada.

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Dados do Ministério do Interior da Itália apontam 113 feminicídios no ano passado. Desses, 99 foram cometidos por parentes, parceiros ou ex-companheiros.

De acordo com a agência de notícias Associated Press, a morte de Giulia Cecchetin a facadas, estudante universitária de 22 anos, foi um dos principais casos que gerou revolta na população italiana nos últimos meses. A jovem foi morta em novembro do ano passado e o ex-namorado, autor do crime, foi condenado à prisão perpétua.

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 Joédson Alves/Agência Brasil
Joédson Alves/Agência Brasil

Em outubro do ano passado, o presidente Lula (PT) sancionou a lei que aumentou a pena para crimes de feminicídio no Brasil. O Código Penal foi alterando, tipificando esse novo crime, em vez de mantê-lo como homicídio qualificado.

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Com isso, a pena de reclusão passou de 12 a 30 anos para 20 a 40 anos. Apenas entre janeiro e outubro de 2024, o Brasil registrou 1.128 mortes por feminicídio, segundo dados do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp). Em relação a 2023, houve queda de 5,1%.

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