Filho de "El Chapo" se declara culpado em processo por tráfico de drogas nos EUA
Guzmán López é um dos quatro filhos de El Chapo, conhecidos como Los Chapitos, ou Little Chapos, que herdaram a facção de seu pai no cartel de Sinaloa
Reuters
Um dos filhos do traficante mexicano preso Joaquin "El Chapo" Guzmán declarou-se nesta segunda-feira (1°) culpado em um caso de tráfico de drogas nos Estados Unidos, meses depois que seu irmão fez um acordo semelhante.
Joaquin Guzmán López estava agendado para comparecer ao tribunal federal de Chicago para uma audiência de status, mas, em vez disso, se declarou culpado, segundo os registros do tribunal.
Guzmán López é um dos quatro filhos de El Chapo, conhecidos como Los Chapitos, ou Little Chapos, que herdaram a facção de seu pai no cartel de Sinaloa. Guzmán López originalmente se declarou inocente após sua prisão no ano passado no Texas.
Jeffrey Lichtman, advogado de defesa de Guzmán López, não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.
Guzmán López enfrenta várias acusações nos Estados Unidos de canalizar grandes quantidades de fentanil e outras drogas para as ruas norte-americanas. As overdoses de fentanil aumentaram e se tornaram a principal causa de morte de norte-americanos entre 18 e 45 anos de idade.
O traficante foi detido em julho de 2024 após aterrissar em um avião particular na região de El Paso. Ele foi preso junto com o chefão das drogas mexicano Ismael "El Mayo" Zambada, um dos criminosos mais importantes da história do México, que cofundou o Cartel de Sinaloa com El Chapo.
Servidores atuais e ex-servidores dos EUA, que pediram anonimato para falar abertamente sobre os eventos, disseram à Reuters na época que Guzmán López havia atraído Zambada para os EUA, um grande feito para as autoridades norte-americanas.
Ovidio Guzmán López, outro filho de "El Chapo", se declarou culpado em julho de duas acusações de distribuição de drogas e duas acusações de participação em um empreendimento criminoso contínuo. Ele pode ser condenado à prisão perpétua.
El Chapo foi extraditado para os EUA em 2017 e está cumprindo pena de prisão perpétua em uma prisão de segurança máxima.
