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EUA se preparam para executar preso que está há quase 50 anos no corredor da morte

Richard Gerald Jordan foi condenado à morte em 1976 e é o detento que está há mais tempo no corredor da morte do estado de Mississippi

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O estado do Mississippi, nos Estados Unidos, se prepara para executar Richard Gerald Jordan, condenado à pena de morte há quase 50 anos pelo assassinato de Edwina Marter, em 1976. Ele é o prisioneiro que passou mais tempo no corredor da morte no estado.

Jordan, hoje com 79 anos, foi considerado culpado pelo sequestro e homicídio de Edwina Marter, mãe de duas crianças pequenas. Segundo registros da Suprema Corte do Mississippi, em janeiro de 1976, ele telefonou para o Gulf National Bank, na cidade de Gulfport, e pediu para falar com um gerente de crédito. Ao saber que Charles Marter, marido de Edwina, poderia atendê-lo, desligou a ligação.

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Em seguida, Jordan localizou o endereço da família Marter na lista telefônica e sequestrou Edwina. Conforme os documentos judiciais, ele a levou até uma floresta, onde a matou com um tiro. Depois, ligou para o marido da vítima, alegou que ela estava bem e exigiu um resgate de 25 mil dólares.

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O caso se arrasta há décadas e inclui quatro julgamentos e diversos recursos legais. Nesta semana, a Suprema Corte dos Estados Unidos rejeitou uma petição que alegava violação do direito de Jordan ao devido processo legal.

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Segundo o Centro de Informações sobre a Pena de Morte, no início deste ano, Jordan era uma das 22 pessoas ainda no corredor da morte nos EUA por crimes cometidos na década de 1970. Ele será o terceiro executado no Mississippi nos últimos dez anos.

A execução de Jordan está marcada para um dia após outro condenado ser executado na Flórida, em um ano que caminha para ser o que mais registrou execuções nos Estados Unidos desde 2015, com 24 até agora.

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