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EUA dizem que total de tarifas contra a China já chega a 245%

Cálculo da Casa Branca é maior que a tarifa de 145% divulgada até então e, segundo o governo, é resultado das ações retaliatórias de Pequim

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A Casa Branca divulgou nesta terça-feira (16) um comunicado em que afirma que a China enfrenta tarifas de até 245% sobre as importações dos Estados Unidos.

Segundo o documento, o valor de 245% inclui a tarifa recíproca de 125%, uma tarifa de 20% para lidar com a crise do fentanil e tarifas da Seção 301 sobre produtos específicos, entre 7,5% e 100%.

A Seção 301, da Lei de Comércio dos EUA, é usada para combater práticas comerciais desleais. Nela, por exemplo, carros elétricos da China são taxados em 100% desde 2024, por decisão do então presidente Joe Biden. Somando todas as tarifas aplicadas pelos Estados Unidos contra Pequim, esses veículos agora poderão enfrentar uma tarifa total de 245%.

O documento divulgado pela Casa Branca não esclarece se novos produtos foram adicionados a lista de restrição.

Questionado, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Lin Jian, reiterou a posição da China e afirmou que questionamentos sobre a tarifa de 245% devem ser feitos para 'o lado americano'.

Guerra comercial

A guerra tarifária entre EUA e China se agravou em abril após o presidente Donald Trump impor tarifas de 10% sobre mais de 180 países e taxas de até 50% para nações com altos déficits comerciais com os EUA. Desde então, mais de 75 países procuraram negociar, levando Trump a suspender temporariamente as tarifas individualizadas, mantendo apenas as gerais por 90 dias.

A China, no entanto, não negociou e respondeu com retaliações tarifárias contra produtos americanos. No último fim de semana passou a valer a tarifa da China de 125% para produtos dos EUA.

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