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EUA dão 30 dias para Israel aumentar o fluxo de ajuda humanitária a Gaza

Segundo a ONU, Israel não permite a entrada de ajuda no norte da Faixa de Gaza desde 30 de setembro; 400 mil palestinos permanecem na região

EUA dão 30 dias para Israel aumentar o fluxo de ajuda humanitária a Gaza
Criança palestina carrega galão de água em área da Faixa de Gaza atingida por bombardeios israelenses |Divulgação/ UNRWA
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Os Estados Unidos advertiram Israel a permitir mais ajuda humanitária à Faixa de Gaza dentro de 30 dias ou país corre o risco de perder acesso à assistência militar fornecida pelo governo de Joe Biden.

+ Trump dança por 40 minutos em comício nos EUA e Kamala Harris provoca: "Espero que esteja bem"

Segundo a agência Associated Press, o secretário de Estado Antony Blinken e o secretário de Defesa Lloyd Austin alertaram seus homólogos israelenses em uma carta datada de domingo que as mudanças devem ocorrer. A carta, que reafirma a política dos EUA em relação à ajuda humanitária e às transferências de armas, foi enviada em meio ao agravamento das condições no norte de Gaza e a um ataque aéreo israelense a um hospital de campanha no centro de Gaza que matou pelo menos quatro pessoas e queimou outras.

Uma carta semelhante enviada a autoridades israelenses em abril levou a mais assistência humanitária chegando ao território palestino, disse o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, nesta terça-feira (15). No entanto, isso não durou.

"Na verdade, caiu mais de 50% em relação ao que estava em seu pico", disse Miller em uma coletiva. "Então o secretário, juntamente com o Secretário Austin, achou apropriado deixar claro para o governo de Israel que há mudanças que precisam ser feitas novamente, para garantir que o nível de assistência chegando a Gaza volte a subir dos níveis extremamente baixos em que está hoje."

Para que Israel continue a se qualificar para o financiamento militar estrangeiro, o nível de ajuda que chega a Gaza deve aumentar para pelo menos 350 caminhões por dia, Israel deve instituir pausas humanitárias adicionais e fornecer mais segurança para os locais humanitários, teriam dito Austin e Blinken na carta.

"A carta não foi destinada a ser uma ameaça", disse o porta-voz de segurança nacional da Casa Branca, John Kirby, aos repórteres. "A carta foi simplesmente destinada a reiterar o senso de urgência que sentimos e a seriedade com que sentimos isso, sobre a necessidade de um aumento, um aumento dramático na assistência humanitária."

Em nota divulgada na segunda-feira (14), o porta voz da Agência de Refugiados para Palestinos da ONU (UNRWA), Philippe Lazzarini, alertou que nenhuma ajuda humanitária foi permitida no norte da Faixa de Gaza desde 30 de setembro, onde mais de 400 mil palestinos estão sitiados por tanques israelenses, sem ter como sair.

Um oficial israelense confirmou à Associated Press que uma carta foi entregue, mas não discutiu o conteúdo, nem se o governo de Netanyahu pretende respondê-la.

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