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EUA anunciam alerta máximo para Venezuela e recebem contra-ataque do governo venezuelano

Após recomendação para que americanos deixem o país, governo Maduro reage com acusação de abusos e alerta a seus próprios cidadãos sobre os riscos nos EUA

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Os Estados Unidos e a Venezuela advertiram seus respectivos cidadãos contra viagens ao outro país, em um novo episódio de tensão diplomática.

A medida partiu inicialmente de Washington, na terça-feira (27) , que atualizou para o nível máximo o alerta de segurança sobre viagens à Venezuela, citando riscos como detenções arbitrárias, sequestros, terrorismo, violência, colapso da infraestrutura de saúde e a impossibilidade de prestar assistência consular.

Em resposta, o governo de Nicolás Maduro emitiu um comunicado desaconselhando que venezuelanos viajem aos EUA, acusando autoridades americanas de promover violações sistemáticas de direitos humanos.

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O alerta norte-americano classifica a Venezuela como um destino extremamente perigoso, destacando que o país lidera o número de detenções consideradas injustas de norte-americanos no exterior.

Além de recomendar a saída imediata de qualquer cidadão do território venezuelano, o governo também chamou atenção para o risco nas fronteiras com Colômbia, Brasil e Guiana, onde a demarcação territorial é falha. Segundo o comunicado, não há segurança nas vias de entrada terrestre, aérea ou marítima, e o governo venezuelano não fornece informações sobre detenções, nem permite acesso a familiares ou advogados.

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Em reação à nota americana, o ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yván Gil Pinto, publicou em sua conta no Telegram uma orientação contrária, solicitando que cidadãos da Venezuela evitem viagens aos Estados Unidos e que os já presentes no país considerem retornar.

No comunicado, o ministro acusou as autoridades dos EUA de manter venezuelanos detidos arbitrariamente, separados de suas famílias e enviados a campos de concentração em países terceiros, uma prática que, segundo ele, remete aos "piores capítulos da história contemporânea". A nota também denuncia uma campanha de criminalização e xenofobia promovida por setores da ultradireita norte-americana e venezuelana.

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