Equipes de resgate retomam buscas por brasileira que caiu em trilha na Indonésia
Juliana Marins espera ajuda desde o último sábado (21), quando tropeçou e caiu de penhasco

Camila Stucaluc
As buscas pela brasileira Juliana Marins, que desapareceu na noite de sexta-feira (20) ao realizar uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia, foram retomadas nesta segunda-feira (23). A informação foi divulgada por familiares, que confirmaram que a jovem, de 26 anos, já foi localizada pelas equipes de resgate.
“O resgate conseguiu localizar novamente a Juliana e está, neste momento, descendo até o local onde ela foi avistada. O ambiente de alta montanha é extremamente severo, com obstáculos naturais que dificultam o acesso aéreo, inclusive por helicópteros e drones”, disse a família, em comunicado.
Mais cedo, o Itamaraty havia pedido ao governo da Indonésia para reforçar trabalhos para resgatar Juliana. Segundo a pasta, dois funcionários da embaixada foram deslocados para o local para acompanhar os trabalhos de resgate – que vêm sendo dificultados por condições meteorológicas.
“Desde que acionada pela família da turista, a embaixada do Brasil em Jacarta mobilizou as autoridades locais, no mais alto nível. O embaixador do Brasil em Jacarta entrou pessoalmente em contato com o Diretor Internacional da Agência de Busca e Salvamento e com o Diretor da Agência Nacional de Combate a Desastres da Indonésia”, disse o ministério.
Juliana Marins, natural de Niterói (RJ), viajava sozinha pela Ásia quando decidiu realizar uma trilha de três dias no vulcão Rinjani, na Indonésia, acompanhada de um guia e cinco turistas. No segundo dia de percurso, ao parar para descansar, a jovem tropeçou e caiu de um penhasco que circunda a trilha junto à cratera do vulcão.
O último registro de Juliana foi feito em um vídeo às 17h30 de sábado (21). Familiares também compartilharam outras imagens que receberam da jovem durante a trilha.
Juliana foi localizada horas depois por turistas que passavam pela trilha. Com o auxílio de um drone, o grupo conseguiu visualizar a jovem, que está num local a cerca de 300 metros abaixo da trilha original.
+ Oito pessoas morrem em queda de balão em SC
A primeira-dama brasileira, Janja Lula da Silva, afirmou que o resgate deve ser feito com urgência. "No decorrer do dia o ministro se manteve empenhado em auxiliar, de todas as formas possíveis, para que o resgate seja feito com urgência e que Juliana retorne ao Brasil o mais breve", disse.