Brasileira que caiu em trilha na Indonésia segue desaparecida; família nega resgate
Parentes dizem que Juliana não foi localizada e contestam vídeos de resgate divulgados pelas autoridades locais

Bianka Santos
A família de Juliana Marins, que desapareceu na noite de sexta-feira (20) ao realizar uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia, afirmou que a brasileira não foi resgatada e segue desaparecida. A informação, divulgada pelas redes sociais, desmente o que foi divulgado pelo Governo da Indonésia e pela Embaixada do Brasil em Jacarta.
+ Saiba quem são as oito vítimas da queda do balão em Santa Catarina
Inicialmente, a irmã de Juliana, Mariana Marins, foi informada pela embaixada que a brasileira foi resgatada e recebeu alimentos, água e agasalho. No entanto, em contato com pessoas do local onde ocorreu o acidente, a família foi comunicada que as informações não são verídicas e que ela não foi resgatada. Com isso, os parentes acusam o governo da Indonésia de divulgar mentiras, além de forjar vídeos mostrando um possível resgate.
Segundo a família, que criou um perfil no Instagram para divulgar informações sobre o caso, agora eles vão receber apenas informações das equipes de resgate presentes no local. Responsáveis pela operação afirmaram que uma corda de 150 metros chegou a ser enviada, mas a extensão foi insuficiente para realizar o resgate, já que Juliana caiu de uma altura superior a 300 metros.
As buscas que seriam feitas neste domingo (22) foram canceladas devido ao clima instável e serão retomadas pela manhã de segunda-feira (23).
Desaparecida há 50 horas

Juliana Marins, natural de Niterói (RJ), viaja sozinha pela Ásia. A família foi informada que ela realizava uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia, com um guia e mais cinco turistas.
No segundo dia, ela estaria cansada e pediu para descansar. O guia informou que ficou com ela, mas, em um certo momento, Juliana tropeçou e caiu. No entanto, a mídia local divulgou que, ao pedir para descansar, o guia seguiu com outros turistas e deixou a brasileira sozinha no local. Sem retorno do instrutor, ela entrou em pânico, escorregou e caiu.
O último registro de Juliana foi feito em um vídeo às 17h30 deste sábado (21), mas ela não está mais no local. Desde então, a brasileira está desaparecida.
*Estagiária sob supervisão de Emanuelle Menezes