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"Elio": Novo filme da Pixar tem viagem espacial e emoção intergaláctica

Animação é uma ficção científica visualmente deslumbrante para jornada emocional de um menino em busca de seu lugar no mundo

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Acaba de estrear nos cinemas brasileiros o novo longa de animação da Pixar, Elio, uma ficção científica visualmente deslumbrante – mas, acima de tudo, uma jornada emocional sobre sentir-se sozinho, incompreendido e finalmente encontrar seu lugar no mundo (ou fora dele).

Em entrevista exclusiva ao SBT News, as diretoras Madeline Sharafian e Domee Shi, junto à produtora Mary Alice Drumm, compartilharam os bastidores da criação do filme e refletiram sobre os temas centrais da narrativa: pertencimento, empatia e coragem emocional.

"A gente queria criar uma versão do espaço como nunca tínhamos visto antes. Algo mais orgânico, fluido, quase vivo”, explicou Sharafian. Para isso, a equipe de arte buscou inspiração em criaturas das profundezas do oceano e seres microscópicos, criando um universo visual único e surpreendente.

Elio traz uma releitura orgânica do espaço. | Divulgação
Elio traz uma releitura orgânica do espaço. | Divulgação

Apesar de sua estética ousada e alienígena, o que realmente dá alma a Elio são suas emoções humanas. Segundo Mary Alice Drumm, a equipe conversou com psicólogos e até com o ex-cirurgião-geral dos EUA Vivek Murthy para tratar de temas como solidão e luto de forma sensível e honesta.

"Elio é aquele garoto que se sente deslocado na Terra e acha que talvez seja melhor ser levado embora", disse Drumm. "Mas, ao longo da história, ele aprende que abrir seu coração pode transformar completamente a forma como ele vê o mundo – e a si mesmo."

Uma das cenas favoritas da equipe acontece quando o personagem Glordon, um alienígena amigo de Elio, o convida a se esconder em sua boca num momento de perigo. O gesto é interpretado como uma metáfora para confiança e amizade – um toque de humor com um significado profundo, típico da Pixar.

Pixar usou crianças de 10 anos na dublagem para dar naturalidade a Elio. | Divulgação
Pixar usou crianças de 10 anos na dublagem para dar naturalidade a Elio. | Divulgação

O filme também abre espaço para improvisação, especialmente com os atores mirins que dão voz aos protagonistas. "Não somos crianças de 10 anos, então confiamos muito neles para trazer autenticidade ao diálogo", contou Sharafian.

E sim, há espaço para o inesperado. Segundo as cineastas, a subtrama envolvendo o "clone de Elio" vivendo na Terra com a Tia Olga é uma homenagem aos clássicos do terror e da ficção científica. "É um susto divertido", brincam.

Além de tudo, Elio carrega uma mensagem poderosa para crianças e adultos: "Você é único, mas não está sozinho."

É essa a frase da personagem Questa que ecoa – e que, segundo as criadoras, resume tudo o que Elio quer dizer.

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