Publicidade

El Salvador terá eleições neste domingo; saiba como pleito influencia a região

Presidente Nayib Bukele deve se reeleger apesar da Constituição do país proibir

El Salvador terá eleições neste domingo; saiba como pleito influencia a região
Publicidade

El Salvador vai às urnas neste domingo para eleger, ou reeleger, o presidente dos próximos anos. O grande favorito ao posto é o atual mandatário do país, Nayib Bukele. O presidente tem o apoio de nove em cada dez eleitores, de acordo com as pesquisas mais recentes, mesmo depois de contornar a constituição do país para disputar o pleito.

Tamanha popularidade foi alcançada após o enfrentamento às gangues violentas do país com o que podemos chamar de uma “mão implacável”. Críticos de Bukele, veem nas ações, um autocrata que viola os Direitos Humanos e altera as regras para concentrar o poder nas mãos.

+ Mais de 50 países terão eleições em 2024; saiba em quais ficar de olho

+ Candidato a favor de autonomia vence eleição em Taiwan

Adversários

Os rivais de Bukele no pleito são Manuel Flores, do partido Farabundo Martí Frente de Libertação Nacional (FMLN), Joel Sanches da Aliança Republicana Nacionalista (Arena), José Renderos da Fuerza Solidaria, Luis Parada do Nuestro Tiempo e Marina Murillo Fraternidade Patriótica Salvadorenha

Influência

As práticas de Bukele ganham apoiadores além das fronteiras e já influenciam líderes políticos em países com sérios problemas de segurança pública, como Equador, Honduras, Haiti e República Dominicana.

Tyler Mattiace, pesquisador das Américas da Human Right Watch, considera o presidente de El Salvador “um dos maiores riscos para os direitos humanos e para a democracia que vemos na América Latina neste momento”. e vai além. “Vemos um número crescente de pessoas em países da América Latina que apoiam este tipo de populismo autoritário porque acreditam que poderia ser a única forma de enfrentar os níveis crescentes de violência.”

Combate à violência com violência

Ex-gerente de publicidade com ascendência Palestina, Bukele foi eleito presidente em 2019. Três anos depois, viu o país se tornar vítima da violência de gangues em várias regiões. A resposta foi forte, com um decreto de estado de emergência e 76 mil pessoas presas, o que representa 1% da população do país. Foram denunciados casos de tortura e a morte de 150 detidos.

O resultado foi que a taxa de homicídios em El Salvador caiu para uma das mais baixas das Américas.

Nova leitura da Constituição

Em 2020, Bukele invadiu a Assembleia Legislativa com soldados depois que os congressistas se negaram a aprovar uma proposta de empréstimo de segurança. Com maioria da oposição, os legisladores proibiram medidas duras de restrições no auge da pandemia da Covid-19.

Isso mudou um ano depois, quando o partido dele formou maioria nas eleições legislativas. O Congresso recém-eleito expurgou o Tribunal Constitucional do país, substituiu juízes e estes juízes decidiram mais tarde que Bukele estava livre para concorrer a um segundo mandato, mesmo com a proibição constitucional

Publicidade
Publicidade

Assuntos relacionados

Eleições

Últimas notícias

02 e 04: Carlos e Jair Renan Bolsonaro são eleitos vereadores do Rio e de Balneário Camboriú como mais votados

02 e 04: Carlos e Jair Renan Bolsonaro são eleitos vereadores do Rio e de Balneário Camboriú como mais votados

Carlos Bolsonaro vai para o sétimo mandato como vereador da capital fluminense, e Jair Renan exercerá a função pela primeira vez
Campinas (SP): Dário Saadi (Republicanos) é reeleito prefeito

Campinas (SP): Dário Saadi (Republicanos) é reeleito prefeito

Terceira cidade mais populosa de São Paulo reelegeu o prefeito no primeiro turno, neste domingo (6)
Após 1º turno, Ricardo Nunes agradece apoio do governador de SP e diz que vai dialogar para ser reeleito

Após 1º turno, Ricardo Nunes agradece apoio do governador de SP e diz que vai dialogar para ser reeleito

Prefeito obteve 29,48% dos votos válidos, totalizando 1.799.134 eleitores, e enfrentará Guilherme Boulos (PSOL) no segundo turno
Tabata Amaral (PSB) declara apoio a Guilherme Boulos (PSOL) no 2º turno

Tabata Amaral (PSB) declara apoio a Guilherme Boulos (PSOL) no 2º turno

A candidata, que ficou em 4º lugar com 9,91% dos votos, declarou voto no político em entrevista coletiva
"Enorme maioria do povo de São Paulo votou pela mudança", diz Boulos após se garantir no 2° turno

"Enorme maioria do povo de São Paulo votou pela mudança", diz Boulos após se garantir no 2° turno

Apoiado por Lula, candidato do Psol criticou relação entre seu adversário, Ricardo Nunes (MDB), e o ex-presidente Jair Bolsonaro
Lucas Sanches (PL) e Elói Pietá (Solidariedade) vão disputar segundo turno em Guarulhos (SP)

Lucas Sanches (PL) e Elói Pietá (Solidariedade) vão disputar segundo turno em Guarulhos (SP)

Eles superaram os candidatos do Republicanos, PT, PDT e PSB; segundo turno ocorrerá em 27 de outubro
Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL) vão disputar o segundo turno das eleições em São Paulo

Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL) vão disputar o segundo turno das eleições em São Paulo

Diferença entre atual prefeito e o candidato Pablo Marçal (PRTB), terceiro colocado, foi de menos de 1,5 ponto percentual
Eleições 2024: Rogério Santos (Republicanos) e Rosana Valle (PL) se enfrentam no 2º turno pela Prefeitura de Santos

Eleições 2024: Rogério Santos (Republicanos) e Rosana Valle (PL) se enfrentam no 2º turno pela Prefeitura de Santos

Santos teve 43,29% dos votos, enquanto a candidata do PL contou com 42,65%
Eleições 2024: Ricardo Silva (PSD) e Marco Aurélio (NOVO) vão disputar 2º turno em Ribeirão Preto (SP)

Eleições 2024: Ricardo Silva (PSD) e Marco Aurélio (NOVO) vão disputar 2º turno em Ribeirão Preto (SP)

Com quase o dobro de votos do seu adversário, candidato do PSD está em vantagem; Roque, apoiado por Lula, ficou em terceiro
Boca de urna e compra de votos foram principais crimes do 1º turno das eleições em 2024

Boca de urna e compra de votos foram principais crimes do 1º turno das eleições em 2024

515 pessoas foram presas e 2,6 mil crimes eleitorais foram registrados: pleito contou com mais de mil casos de compra de votos
Publicidade
Publicidade