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Capivaras verdes: entenda mudança na cor de animais em rio na Argentina

Comissão Administradora do Rio Uruguai (CARU) emitiu um comunicado afirmando que problema pode ser um risco para saúde humana

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"Capivaras verdes" | Reprodução/X
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Vídeos que circulam nas redes sociais mostram diversas "capivaras verdes" saindo da represa de Salto Grande, na província de Entre Ríos, na Argentina. A mudança na cor dos animais, que se banharam nas águas do rio Uruguai, preocupa autoridades e a população.

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Segundo jornais locais, as "capivaras verdes" ficaram nessa tonalidade após se banharem em águas com alta quantidade de cianobactérias, também conhecidas como "algas azuis". Esses microorganismos contém clorofila, o que dá essa coloração verde e permite que eles realizem fotossíntese.

Na última semana, a Comissão Administradora do Rio Uruguai (CARU) informou sobre a presença de florações de cianobactérias no rio Uruguai e em afluentes. A alta quantidade desses microorganismos, também conhecidos como "algas azuis", é mais comum durante o verão devido às temperaturas elevadas das águas, que facilitam sua proliferação.

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Apesar de sua importância para o meio ambiente, como a produção de oxigênio, decomposição de matéria orgânica e fixação de nitrogênio, o excesso desses microorganismos pode provocar a contaminação das águas, pois as cianobactérias também liberam toxinas que, em larga escala, podem se tornar um risco para os animais e para os humanos — nesta semana, jornais locais argentinos reportaram que algumas praias ficaram impróprias para banhistas devido ao alto volume das "algas azuis".

"A proliferação de cianobactérias pode afetar prais durante horas ou dias, com possíveis impactos à saúde. A melhor medida de prevenção é observar atentamente a água e a areia. Se a água apresenta uma coloração esverdeada, aspecto turvo ou acumulação de materiais similares a espuma, a recomendação é evitar o contato direto", alerta o CARU.

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