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Brasil ingressa em ação na Corte Internacional de Justiça que acusa Israel de genocídio em Gaza

África do Sul move ação na corte da ONU alegando que Israel violou obrigações sob a Convenção do Genocídio de 1948 na retaliação ao Hamas em Gaza

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Palestinos se reúnem para receber suprimentos em meio à fome em Beit Lahia, norte da Faixa de Gaza | 20/07/2025/Reuters/Dawoud Abu Alkas
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O Brasil ingressou formalmente em ação na Corte Internacional de Justiça, da Organização das Nações Unidas (ONU), na qual a África do Sul acusa Israel de genocídio na Faixa de Gaza. A informação foi confirmada nesta quarta-feira(23) pelo Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty).

"A comunidade internacional segue testemunhando, de forma rotineira, graves violações de Direitos Humanos e Humanitário: ataques à infraestrutura civil, inclusive a sítios religiosos, como à paróquia católica em Gaza, e às instalações das Nações Unidas, como à Organização Mundial da Saúde", afirmou o Itamaraty em nota.

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A África do Sul move uma ação na Corte Internacional de Justiça alegando que Israel violou suas obrigações sob a Convenção do Genocídio de 1948 na retaliação ao grupo palestino Hamas em Gaza.

Situação humanitária

A situação em Gaza tem se agravado. Mais de 100 grupos de ajuda humanitária e de direitos humanos pediram que governos tomem medidas contra a fome que se espalha em Gaza.

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Em comunicado publicado nesta quarta (23), entidades também exigiram um cessar-fogo imediato e permanente entre Israel e Hamas, além da suspensão de todas as restrições ao fluxo de ajuda humanitária na região.

As forças israelenses mataram quase 60.000 palestinos em ataques aéreos, bombardeios e tiroteios desde o lançamento do ataque a Gaza em resposta aos ataques a Israel pelo grupo Hamas que mataram 1.200 pessoas e capturaram 251 reféns em outubro de 2023.

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Pela primeira vez desde o início da guerra, autoridades palestinas dizem que dezenas também estão morrendo de fome.

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