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Ataques israelenses à Gaza continuam apesar de decisão do Conselho de Segurança

Um dos poucos hospitais ainda em funcionamento em Gaza, o Al Amal fechou depois que o exército israelense forçou sua evacuação

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Um dia após o Conselho de Segurança aprovar uma resolução que pede por cessar-fogo na Faixa de Gaza, a organização Crescente Vermelho Palestino (PRCS) informou que o Hospital Al-Amal, no sul do enclave palestino, parou de funcionar após ficar mais de 40 dias sitiado.

Segundo a organização humanitária, as Forças Armadas de Israel exigiram que médicos, pacientes e refugiados deixassem o local e depois fecharam as entradas com terra.

"O PRCS expressa a sua decepção pelo fato do Hospital Al Amal ter sido retirado de serviço depois de a comunidade internacional não ter conseguido fornecer a proteção necessária ao seu pessoal, pacientes e pessoas deslocadas", diz o comunicado divulgado no X, antigo Twitter.

"O hospital foi sitiado durante dias e bombardeado várias vezes antes de as forças de ocupação retomarem o cerco e forçarem todos os que nele se encontravam a sair, deixando o hospital destruído. O mesmo destino se abateu sobre o Hospital Al-Quds do PRCS na cidade de Gaza, que está fora de serviço há meses", continua.

Ainda segundo o Crescente Vermelho, durante os últimos momentos de cerco ao hospital, Israel atirou e disparou bombas de fumaça contra o local em meio a violentos bombardeios, o que levou a morte de duas pessoas, incluindo de um membro da equipe de operação de emergência, identificado como Ameer Abu Aisha. Um paciente que era tratado no local e outras três pessoas também ficaram feridas.

Intensos bombardeios

As horas após a decisão das Nações Unidas (ONU) também foram marcadas por intensos bombardeios e novas mortes no enclave palestino. Segundo o Ministério da Saúde palestino, em 24 horas, 81 pessoas foram mortas e 93 feridas.

A cidade de Rafah, considerada último local seguro e onde 1,5 milhão de palestinos estão refugiados, também foi atacada. No total, o número de mortos na Faixa de Gaza após seis meses de conflito já passa de 31 mil.

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