Ataque com faca na França deixa um morto e três policiais feridos
Autor dos golpes, um homem argelino, foi preso no local. Autoridades francesas não descartam a possibilidade de que o ataque tenha motivações terroristas

SBT Brasil
Um ataque com faca em Mulhouse, cidade localizada no leste da França, deixou um morto e três policiais feridos neste sábado (22). O autor dos golpes, um homem argelino, foi preso no local.
Segundo a imprensa e testemunhas locais, o agressor gritou "Allahu akbar" [que significa "Deus é maior"] durante o ataque. O homem já era conhecido das autoridades francesas, tendo sido condenado por glorificar o terrorismo após o ataque do Hamas em Israel, em outubro de 2023.
+ Vídeo: Policial fantasiado de capivara prende traficante no Peru
A vítima, um homem português de 69 anos que não teve a sua identidade revelada, foi esfaqueada até a morte ao tentar conter o agressor, que estava armado com uma faca e uma chave de fenda. As autoridades francesas não descartam a possibilidade de que o ataque tenha motivações terroristas. O caso está sendo investigado pelo escritório do promotor nacional antiterrorismo.
O ministro do Interior da França, Bruno Retailleau, informou que o suspeito chegou à França sem documentos em 2014 e foi colocado em prisão domiciliar enquanto aguardava a expulsão para a Argélia, após cumprir uma sentença anterior. O caso está sendo investigado pelo escritório do promotor nacional antiterrorismo.
+ Papa tem crise de asma e está em estado crítico, diz Vaticano
O presidente Emmanuel Macron classificou o ocorrido como um ato de "terrorismo islâmico", reafirmando que o governo francês está "totalmente determinado" a responder a qualquer ameaça extremista.
Este ataque ocorre em um contexto de crescente tensão entre a França e a Argélia, principalmente em relação à recusa do país norte-africano em aceitar a deportação de criminosos condenados. Nos últimos meses, as autoridades francesas têm intensificado o combate ao extremismo islâmico, lembrando dos ataques realizados por grupos como o Estado Islâmico e a Al-Qaeda entre 2015 e 2016.