Publicidade
Mundo

Assista: Astrônomos flagram buraco negro raro destruindo estrela em galáxia

Episódio foi observado a cerca de 450 milhões de anos-luz da Terra, onde um clarão incomum chamou a atenção de telescópios espaciais

Imagem da noticia Assista: Astrônomos flagram buraco negro raro destruindo estrela em galáxia
Estrela é destruída por buraco negro raro | Reprodução/Space Telescope Science Institute
Publicidade

Um buraco negro raro destrói uma estrela solitária em uma galáxia distante. O que parece uma frase dita em um filme como "Star Wars" ou "Star Trek", foi a imagem flagrada por astrônomos.

+ Limp Bizkit anuncia show único no Brasil

O episódio foi observado a cerca de 450 milhões de anos-luz da Terra, onde um clarão incomum chamou a atenção de telescópios espaciais. A luz intensa e repentina é característica do que os cientistas chamam de evento de perturbação de maré, quando uma estrela é dilacerada pela força gravitacional de um buraco negro.

+ Canetas contra obesidade 100% nacionais chegam às farmácias nesta segunda (4); veja quanto vai custar

O responsável pelo clarão seria o HLX-1, um forte candidato a buraco negro de massa intermediária. A descoberta foi descrita em um estudo publicado no The Astrophysical Journal.

Assista:

O enigma dos buracos negros "intermediários"

Os buracos negros de massa intermediária são uma categoria ainda pouco compreendida pela ciência. Com massas que variam entre 100 e 100 mil vezes a do Sol, eles ocupam uma faixa “intermediária” entre os buracos negros estelares (de até algumas dezenas de massas solares) e os supermassivos (com milhões ou bilhões de massas solares, no centro das galáxias).

A teoria mais aceita sugere que os IMBHs sejam o elo perdido na evolução dos buracos negros: seriam formados pela fusão de buracos negros menores e, ao longo de bilhões de anos, cresceriam até se tornarem supermassivos. Mas identificá-los é desafiador, uma vez que são pequenos demais para moldar galáxias e grandes demais para serem remanescentes diretos de uma única estrela, segundo os pesquisadores.

Futuro das observações

Apesar das evidências, os cientistas ainda aguardam dados adicionais para confirmar a natureza do HLX-1. Se a fonte de luz continuar a escurecer sem reaparecer, isso indicará que o clarão foi causado pela destruição da estrela, reforçando a hipótese de um verdadeiro buraco negro de massa intermediária.

Com novos instrumentos de observação, como o Telescópio Espacial James Webb e o Observatório Vera C. Rubin, os astrônomos esperam encontrar outros casos semelhantes.

Publicidade

Assuntos relacionados

Mundo
Publicidade

Últimas Notícias

Publicidade