Brasil abre mais de 166 mil vagas de emprego em junho, mostra Caged
Segundo o Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, foram registradas 2.139.182 de contratações e 1.972.561 demissões em junho

Gabriela Vieira
O Ministério do Trabalho e Emprego criou 166.621 empregos com carteira assinada em junho. Segundo informações do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), foram registradas 2.139.182 contratações e 1.972.561 demissões durante o mês.
Segundo o documento, os cinco principais setores da economia tiveram resultado positivo. Mas, o destaque foi para Serviços, com 77.057 novas vagas. O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, disse que acompanha os resultados e ainda avalia quais serão os possíveis impactos do tarifaço do presidente norte-americano Donald Trump no mercado de trabalho brasileiro. Como há negociações em curso sobre quais setores estarão na lista de exceções, é preciso esperar para entender qual será o real impacto da nova política dos EUA.
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Em junho de 2025, o salário médio de quem começou um novo emprego foi de R$ 2.278,37 – aumento R$ 24,48 em relação a maio deste ano. Desse valor, 75,8% são considerados típicos e 24,2% não típicos.
O resultado de junho ficou acima do saldo de vagas de maio, quando 153,2 mil vagas de trabalho abertas. No entanto, teve uma queda de 19% ao valor de junho de 2024, quando o mercado fechou o mês com 206,3 mil novos postos de trabalho.
No saldo dos últimos 12 meses, de julho de 2024 a junho de 2025, o Brasil criou 1.590.911 empregos com carteira assinada. Durante o mesmo período de 2023 a 2024, foram gerados 1.735.145 postos.
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No 1º semestre de 2025, o Brasil criou 1.222.591 empregos com carteira assinada, um crescimento de 2,59% em relação ao mesmo período do ano passado. Com isso, o país chegou a 48.419.937 postos formais de trabalho.
No acumulado do semestre, todos os setores da economia tiveram saldo positivo. O destaque novamente foi para o setor de Serviços, que abriu 643.021 vagas. Em seguida a Indústria (229.858), Construção Civil (159.440), Agropecuária (99.393) e Comércio (90.876).
Durante os seis primeiros meses do ano, São Paulo liderou o ranking de geração de empregos, com 349.904 contratações, seguido por Minas com mais de 149 mil e Paraná, com mais de 94 mil.