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Argentina oficializa ajuda bilionária dos EUA para tentar recuperar economia nacional

Estabilização cambial em US$ 20 bilhões ocorre a poucos dias das eleições legislativas e busca conter a inflação e reforçar as reservas internacionais do país

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O Banco Central da Argentina anunciou nesta segunda-feira (20) a assinatura de um acordo de estabilização cambial de US$ 20 bilhões com o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos, seis dias antes das eleições parlamentares no país.

O empréstimo será concedido por meio de um swap cambial, mecanismo de troca temporária de moedas entre países, usado para dar maior estabilidade à economia e reforçar as reservas internacionais, recursos mantidos em moedas estrangeiras para conter oscilações do dólar e garantir pagamentos internacionais.

A iniciativa faz parte de um plano do governo argentino para controlar a inflação e promover um crescimento econômico sustentável. O acordo permitirá ao país ampliar suas reservas em dólar sem recorrer a empréstimos tradicionais. Após um período determinado, a Argentina devolverá a moeda norte-americana, com ajustes de juros ou câmbio.

Crise argentina

O anúncio ocorre em meio à forte desvalorização do peso e à fuga de capitais, fatores que agravam a crise econômica enfrentada pelo governo do presidente Javier Milei.

Além do acordo, os Estados Unidos prometeram outros US$ 20 bilhões em recursos públicos e privados, totalizando um apoio financeiro de US$ 40 bilhões ao país, condicionado a um bom desempenho do governo argentino nas urnas.

O presidente americano Donald Trump defendeu o apoio a Argentina, afirmando: “Eles não têm dinheiro, estão lutando para sobreviver”.

Na semana passada, Trump recebeu Milei na Casa Branca e prometeu colaborar para estabilizar a economia argentina e fortalecer o atual governo antes das eleições legislativas, marcadas para o próximo fim de semana.

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