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Chile rejeita nova constituição pela 2ª vez e mantém texto da ditadura

Proposta era ainda mais conservadora do que a redigida durante o regime do ditador Augusto Pinochet

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Votação Chile
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Neste domingo (17.dez), a população chilena rejeitou pela 2ª vez a proposta de uma nova Constituição no país. Do total de votos, quase 56% dos chilenos votaram contra e 44%, foi a favorável ao texto.

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O resultado elimina a possibilidade de revisão da Carta Magna liberal, escrita em 1980, durante o regime do ditador Augusto Pinochet. O novo documento era ainda mais conservador do que o texto da ditadura em questões como aborto e migração, ordenando a expulsão de pessoas que entrassem no país de forma "clandestina".

A proposta de 2022, que também foi rejeitada, era mais progressista e incluia o direito à interrupção voluntária da gravidez, por exemplo. O presidente do Chile, Gabriel Boric, disse que não buscará uma terceira proposta de nova constituição.

Nova constituição no Chile

A ideia da nova constituição ganhou força após os protestos de 2019, que tomaram o país após o aumento de passagens de metrô em Santiago. 

Em setembro do ano passado, 62% dos eleitores chilenos rejeitaram uma proposta da nova Constituição. A redação garantia uma série de benefícios sociais, paridade de gênero, direitos de indígenas e ambientais. 

Com o insucesso da proposta mais à esquerda, desta vez, a Carta Magna foi redigida por uma Assembleia Constituinte dominada pela direita. A maior representação do grupo é do Partido Republicano, considerado de extrema-direita e fundado pelo ex-candidato à presidência José Antonio Kas.

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