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China garante esforços na ONU para cessar conflito entre Israel e Hamas

País substituiu Brasil e assumiu a presidência do Conselho de Segurança em novembro

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Divulgação/ONU
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O embaixador da China na Organização das Nações Unidas (ONU), Zhang Jun, afirmou que não poupará esforços para cessar a guerra entre Israel e o grupo palestino Hamas. Segundo o representante chinês, cujo país detém a presidência rotativa do Conselho de Segurança da ONU em novembro, serão priorizadas ações urgentes e significativas para enfrentar o conflito em curso e assegurar a paz na Faixa de Gaza.

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"O desempenho do Conselho não foi tão bom quanto o que a comunidade global esperava. A principal prioridade [deste mês] é enfrentar o conflito Israel-Palestina. O Conselho tem-se concentrado nisso há algumas semanas e continuará a ser o foco dos trabalhos. Nossa delegação trabalhará para pedir um cessar-fogo, garantir a proteção dos civis e evitar uma maior deterioração das tensões, bem como a catástrofe humanitária", disse Zhang.

O embaixador chinês afirmou ainda que continua em contato com os ministros das Relações Exteriores de Israel e Estado da Palestina, além de países vizinhos, como o Irã, para evitar a propagação do conflito. O mesmo acontece com o secretário-geral da ONU, António Guterres, e agências humanitárias que atuam em Gaza.

Em outubro, a presidência do Conselho de Segurança da ONU estava sob responsabilidade do Brasil. No período, os integrantes se reuniram diversas vezes para debater a guerra entre Israel e Hamas, bem como a segurança em Gaza. Os encontros, no entanto, não foram satisfatórios e resultaram na rejeição de quatro propostas de resolução do conflito, sendo duas apresentadas pela Rússia, uma pelo Brasil e uma pelos Estados Unidos. 

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Apesar de classificar como decepcionante o impasse atual entre os membros do Conselho, Zhang afirmou que a delegação chinesa não tem intenção de desistir dos debates para encontrar uma resposta à guerra, incluindo aos últimos acontecimentos, como o ataque israelense ao campo de refugiados em Gaza. "Eu diria que uma resposta rápida do Conselho na convocação de reuniões pode transmitir uma mensagem forte", disse.

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