Hamas divulga vídeo de israelense que afirma ser refém em Gaza
Jovem se identificou como Mia Schem e disse que foi levada pelo grupo na festa rave do último dia 7
Camila Stucaluc
O grupo palestino Hamas divulgou um vídeo, na noite dessa 2ª feira (16.out), de uma jovem franco-israelense que afirma estar sendo mantida refém na Faixa de Gaza. Nas imagens, Mia Schem, de 21 anos, diz que sofreu uma lesão no braço devido ao ataque terrorista do grupo em uma festa rave em Israel no último dia 7 e que foi levada para Gaza.
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"Eu estava numa festa e fui seriamente ferida no braço. Eles me trouxeram para Gaza e realizaram uma operação no meu braço. Eles cuidaram de mim, forneceram remédios... está tudo bem. Eu só estou pedindo que eles me liberem para ir para casa o mais rápido possível. Para a minha família, para meu pai, minha mãe e meus irmãos", diz Mia.
Hamas Islamist terrorists have released video of an injured Israeli hostage Mia Schem from Gaza.
? Shailendra Singh (@Shailendra97S) October 17, 2023
IDF Statement- "Last week, Mia Schem's family was informed by IDF officials that Mia had been adbucted."#IsraelGazaWar #HamasWarCrimes #hamasattack #IsraelFightsBack #VladimirPutin pic.twitter.com/twlIUTHSCa
Este é o primeiro vídeo divulgado pelo Hamas de reféns detidos em Gaza. Segundo autoridades israelenses, 199 pessoas estão em poder do grupo extremista na região, incluindo Celeste Fishbein, de 18 anos, filha e neta de brasileiros. O Hamas, por sua vez, afirma que o número de reféns está entre 200-250.
Após a divulgação do vídeo, as Forças de Defesa de Israel informaram que continuam em contato com a família de Mia e que estão utilizando todos os meios operacionais e de inteligência para devolver os reféns. Análises do The New York Times apontam que uma parte das imagens foi gravada há pelo menos seis dias, pouco tempo após o rapto.
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Na última semana, o Hamas ameaçou executar um refém a cada ataque de Israel contra civis na Faixa de Gaza. O grupo disse ainda que pretende utilizar os reféns como moeda de troca, negociando a liberação de palestinos presos em Jerusalém.
Veja o mapa dos ataques: