Israel diz aos EUA que guerra contra Hamas será "longa", mas países vão vencer
Secretário de Estados dos Estados Unidos esteve em Tel Aviv nesta 2ª feira (16.out)
O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, disse nesta 2ª feira (16.out) ao secretário de Estados dos Estados Unidos, Antony Blinken, que a guerra entre o país asiático e a organização radical Hamas será "longa", mas Israel vencerá. A fala veio após ele participar de uma reunião com Blinken em Tel Aviv.
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No pronunciamento depois do encontro, Gallant agradeceu o secretário por ter ido a Israel. "Sempre soubemos que os Estados Unidos são um grande aliado. Mas hoje as pessoas em Israel, no mundo, veem com os seus próprios olhos que vocês estão aqui pela segunda vez nesta semana, altos funcionários da América estão aqui todos os dias, e a bandeira americana está hasteada - está navegando em barcos no Mediterrâneo, e sabemos qual é o significado", complementou.
"Então deixe-me dizer-lhe, senhor secretário, esta será uma guerra longa; o preço será alto. Mas vamos vencer por Israel, pelo povo judeu e pelos valores em que ambos os países [o do Oriente Médio e os EUA] acreditam".
Blinken disse que o governo israelense conhece o compromisso dos Estados Unidos com a obrigação de Israel "de se defender e de defender o seu povo". "E nisso você tem e sempre terá o apoio dos EUA".
Reuniões
Em Tel Aviv, nesta 2ª feira também, Blinken teve uma reunião com o presidente israelense, Isaac Herzog, e com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. Segundo o Departamento de Estado dos Estados Unidos, o secretário reiterou, no encontro com Herzog, o apoio dos EUA ao direito de Israel de se defende do "terrorismo do Hamas" e reafirmou o compromisso do país americano em fornecer ao do Oriente Médio a assistência necessária para proteger os seus cidadãos. Eles discutiram a coordenação em andamento para focar na segurança e proteção de civis colocados em perigo pelo Hamas e "nos esforços para garantir a liberação rápida e segura dos reféns".
Já na reunião com Netanyahu, diz o Departamento de Estado, o secretário discutiu com o anfitrião a "estreita coordenação dos Estados Unidos com a ONU e os parceiros regionais para facilitar a prestação de ajuda humanitária aos civis". "O secretário também discutiu o nosso compromisso com a libertação rápida e segura dos reféns do Hamas.
Veja o mapa dos ataques: