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Guerra entre Israel e Hamas já deixa mais de 338 mil deslocados na Faixa de Gaza

População também enfrenta escassez de água, eletricidade e alimentos

Imagem da noticia Guerra entre Israel e Hamas já deixa mais de 338 mil deslocados na Faixa de Gaza
UN News/Ziad Taleb
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O  Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (Ocha) informou, nesta 5ª feira (12.out), que mais de 338 mil pessoas estão deslocadas na Faixa de Gaza devido aos ataques aéreos de Israel. Segundo a entidade, o número é 30% maior do que o registrado nas últimas 24h e deve continuar aumentando.

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Isso porque os bombardeios israelenses seguem de maneira quase ininterrupta, demolindo bairros inteiros na Faixa de Gaza. Grupos armados palestinos também continuaram disparando foguetes indiscriminados contra centros populacionais israelenses, deixando milhares de moradores em fogo cruzado. 

A maioria dos deslocados está abrigada em escolas, incluindo 13 brasileiros que aguardam autorização para retornarem ao país em um dos aviões da Força Aérea Brasileira (FAB). Apesar de estarem abrigados, muitos moradores sofrem com o desabastecimento de água, eletricidade e alimentos devido ao cerco imposto pelo governo de Israel no local.

De acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, entre a noite de 4ª feira (11.out) e a manhã de hoje um total de 270 palestinianos foram mortos e outros 1.089 ficaram feridos na sequência de ataques israelenses. O número acumulado de vítimas em Gaza desde o início das hostilidades, no sábado (7.out), atingiu pelo menos 1.100 óbitos e 5.339 feridos.

A Faixa de Gaza é um território palestino de 41 km de comprimento e 10 km de largura, que faz fronteira com Israel e Egito. O local, que tem o território menor que a cidade do Rio de Janeiro, é abrigo de 2,1 milhões de pessoas, que, devido aos constantes conflitos de Israel e Palestina, vivem em crise humanitária. Ao todo, 80% da população depende da ajuda internacional para sobreviver.

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Desde que declarou guerra ao Hamas, Israel começou a lançar um número sem precedentes de ataques à Faixa de Gaza, uma vez que o grupo é dominante no local. A ONU e a União Europeia já se pronunciaram contra o certo imposto ao local, uma vez que a ação viola o direito internacional, bem como os direitos humanos.

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