Incêndio no Havaí é o mais mortal dos EUA do século
É a pior tragédia climática desde que o arquipélago se tornou um estado americano em 1959. Personalidades que moram nas ilhas se mobilizam
O incêndio florestal começou na noite de 8 de agosto e já é o mais mortal dos EUA em mais de um século. Subiu para 93 o número de mortes registradas nas ilhas do Havaí. A informação foi confirmada durante uma coletiva de imprensa.
Segundo as autoridades locais, as equipes com cães farejadores conseguiram trabalhar em apenas 3% das áreas de busca e apenas dois corpos foram identificados até o momento. Mais de mil pessoas ainda estão desaparecidas. Alguns parentes entregaram amostras de DNA para tentar ajudar na identificação dos mortos.
"Os restos humanos que encontramos passaram por um incêndio que derreteu metal. Precisamos fazer exames rápidos de DNA para identificá-los.", disse John Pelletier, chefe de polícia de Maui.
Mais de 2,2 mil construções foram danificadas ou destruídas pelo fogo, de acordo com a Universidade do Havaí e a Agência Federal de Gestão de Emergências dos EUA. Mais de 85% delas eram residenciais. Os danos estão estimados em 6 bilhões de dólares.
As autoridades reforçam que todos que estiverem com viagem marcadas devem cancelar, pois não há condições de receber turistas.
Jeff Bezos, fundador da Amazon, que mora no Havaí, fez uma doação de 100 milhões de dólares.
O ator havaiano Jason Momoa usou as redes sociais para divulgar a campanha pela reconstrução da ilha.
Jeff Bezos, fundador da Amazon e que também mora no Havaí, fez uma doação de 100 milhões de dólares.