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Sirenes não tocaram durante incêndios florestais no Havaí

67 pessoas morreram. Árvore centenária, considerada o coração da comunidade, foi atingida pelas chamas

Imagem da noticia Sirenes não tocaram durante incêndios florestais no Havaí
Imagens aéreas de árvore centenária atingida pelos incêndios no Havaí
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Pelo menos 67 pessoas morreram nos incêndios florestais na Ilha de Maui, no Havaí. E o número de mortos pode subir, porque ainda há desaparecidos. O arquipélago conta com cerca de 400 sirenes que soam alertas de segurança. O sistema é descrito pelo governo norte-americano como sendo o maior do mundo, mas registros dos bombeiros comprovam que as sirenes de alerta não tocaram.

Quando o fogo já se alastrava com velocidade, as autoridades locais mandaram mensagens de texto nos celulares e colocaram avisos na TV e no rádio. Só que muita gente não viu o recado, já que as redes de energia foram afetadas. 

A cidade turística de Lahaina foi devastada. Casas, lojas e carros ficaram queimados. Nem mesmo os barcos escaparam das chamas. A vegetação da ilha foi destruída e não há sinais de vida animal por onde o fogo passou. 15 mil turistas deixaram o Havaí durante a semana. Moradores estão em abrigos. 

"Muitos corpos foram encontrados juntos, abraçados. As famílias não tiveram tempo de fugir. Não houve aviso", contou a moradora Candee Olafson.

Uma árvore centenária, que há gerações protege moradores e turistas do sol, foi atingida pelas chamas. A figueira-de-bengala é considerada o coração da ilha e fica em frente ao que um dia foi o palácio de um rei havaiano. O governo local está esperançoso de que a árvore vai se recuperar.

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