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Julho será o mês mais quente já registrado, alerta ONU

Temperatura média global excedeu temporariamente o limite de 1,5°C acima do nível pré-industrial durante a primeira e terceira semana do mês

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Banhistas se refrescam em praia durante onda de calor que atingiu América do Norte, Ásia e Europa no mês de julho
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O mês de julho caminha para ser o mês mais quente já registrado na história, segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM) e o Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus (C3S), um observatório financiado pela União Europeia.

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Segundo o comunicado divulgado pelas instituições nesta 5ª feira (27.jul), as últimas três semanas foram as mais quentes já registradas de toda a série histórica de medições, iniciada em 1940, e estão ligadas à onda de calor que atingiu grande parte da América do Norte, Ásia e Europa.

"Não precisamos esperar o final do mês para saber disso. A não ser que tenhamos uma mini Era do Gelo nos próximos dias, julho de 2023 quebrará recordes em todos os setores", alertou o secretário-geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres.

Anteriormente, a Nasa já havia alertado para a possibilidade do mês de julho tornar-se o mês mais quente da história e que a temperatura pode aumentar ainda mais em 2024. 

"Para vastas partes da América do Norte, Ásia, África e Europa, é um verão cruel. Para todo o planeta, é um desastre. E para os cientistas, é inequívoco: os humanos são os culpados. Tudo isso é inteiramente consistente com previsões e avisos anteriores. A única surpresa é a rapidez da mudança", continuou Guterres.

Em 6 de julho, a média diária da temperatura média global do ar na superfície ultrapassou o recorde estabelecido em agosto de 2016, tornando-se o dia mais quente já registrado, com 5 e 7 de julho logo atrás. Além disso, a temperatura média global excedeu temporariamente o limite de 1,5 °C acima do nível pré-industrial durante a primeira e terceira semana do mês. 

Ainda de acordo com os observatórios, o mês anterior mais quente já registrado foi julho de 2019. A OMM prevê ainda que há 98% de probabilidade de que pelo menos um dos próximos cinco anos seja o mais quente já registrado.

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