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Grupo Wagner: Otan diz estar monitorando rebelião e G7 reúne ministros

Autoridades estudam possíveis respostas caso situação na Rússia piore

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Grupo Wagner é descrito como uma rede semioficial de mercenários e/ou um exército privado com fortes ligações ao governo russo | AFP
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A rebelião do grupo paramilitar Wagner contra o governo russo deixou a comunidade internacional em alerta neste sábado (24.jun). Enquanto a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) informou estar monitorando a situação, os ministros dos Negócios Estrangeiros do G7 convocaram uma reunião de emergência.

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Pelas redes sociais, o Alto Representante para os Negócios Estrangeiros da União Europeia, Josep Borrell, informou que a conversa dos diplomatas do G7 foi feita por telefone. Segundo ele, foram debatidos meios para lidar com a situação e que, na próxima 2ª feira (26.jun), a União Europeia irá ativar o centro de resposta a crises.

Nos Estados Unidos, o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, afirmou que o país também está monitorando a rebelião dos mercenários e que permanecerá "em estreita coordenação" com os aliados. Assim como o G7, Miller reforçou o apoio à Ucrânia, uma vez que o grupo paramilitar estava auxiliando as forças russas na guerra.

O confronto entre o grupo Wager e o governo russo começou na 6ª feira (25.jun), quando os mercenários tomaram o controle das instalações militares de Rostov, no sul da Rússia. Segundo o líder, Yevgeny Prigozhin, a ação foi em resposta ao ataque de forças russas contra um dos acampamentos do grupo, que resultou na morte de vários integrantes.

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Mais cedo, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, fez um discurso televisionado afirmando que a rebelião do grupo é considerada traição e que todos os envolvidos serão punidos. "Defenderemos nosso povo e nosso Estado de quaisquer ameaças, incluindo traições internas", disse o líder russo.

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