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EUA: revogação da lei do aborto completa um ano e provoca manifestações

Atos reúnem opositores e apoiadores; presidente Biden voltou a pedir restauração da lei

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Nos Estados Unidos, o direito ao aborto baseava-se na jurisprudência Roe vs. Wade, de 1973 | Unsplash
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Milhares de manifestantes foram às ruas, neste sábado (24.jun), para comemorar ou criticar a revogação da lei do aborto nos Estados Unidos - anunciada pela Suprema Corte há exatamente um ano. A decisão fez com que cada estado ficasse responsável pela legalização do procedimento, que acabou sendo banido em mais de 15 locais.

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Em Washington, integrantes de organizações pró-aborto se reuniram para pedir a legalidade do procedimento, alegando que o poder de escolha é um direito de todas as mulheres. Do outro lado da cidade, grupos anti-aborto organizaram um "Comício Nacional do Dia da Vida", criticando aqueles que decidem "matar seres humanos inconscientes".

Pelas redes sociais, o presidente Joe Biden, que é pró-aborto, também se manifestou, dizendo que a revogação da jurisprudência Roe vs. Wade, que garantia o direito ao aborto no país, já provocou consequências devastadoras. "Os estados impuseram proibições extremas e perigosas que colocam em risco a saúde e a vida das mulheres", disse.

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O democrata ainda criticou a postura do Partido Republicado, hoje maioria na Câmara, alegando que a sigla predente não só proibir o aborto em todos os estados, mas retirar do mercado medicamentos para interromper a gravidez e dificultar a obtenção de anticoncepcionais. Segundo ele, o governo continua enviando pedidos ao Congresso para que a jurisprudência seja restaurada, mas segue sem resposta.

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