Volta do El Niño pode provocar calor recorde, afirmam cientistas
Após 3 anos sob La Niña, fenômeno climático retornou nesta 5ª
Wagner Lauria Jr.
A Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA, em inglês) dos EUA declarou, nesta 5ª feira (8.jun), a volta do fenômeno El Niño. Em nota, a NOAA informa que às condições climáticas advindas do fênomeno abrem caminho para possíveis recordes de temperatura em 2024.
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O El Niño provoca o aquecimento das águas do mar e muda o ritmos dos ventos, influenciando o clima e a umidade do mundo inteiro. Nesta semana, o Copernicus, Programa de Observação da Terra da União Europeia, divulgou que a superfície dos oceanos teve o mês de maio mais quente já registrado pela medição.
Apesar de ser um fenômeno antigo e sem relação com a atividade humana, datado pela primeira vez no século 19, e acontecer periodicamente de dois ou sete anos, está associado a recordes de temperatura.
Segundo a Agência Metereológica da ONU, junto com o aquecimento global, a volta do El Niño pode fazer do período de 2023-2027 o mais quente já registrado.
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